31 de janeiro de 2020
Fui obrigado a apenas assistir a desgraça
como um passageiro de um carro
em um acidente
sangue nolente
e sinistro.
p.r.
2017
16 de junho de 2015
990. Bem Mais
é bem mais
o querer.
o prazer de querer
incessavelmente,
que o fruto,
do próprio
prazer.
em si,
o prazer.
no querer.
que dupla.
p.r,
16.06.15
12 de agosto de 2013
991 - Viagens do Avô
Que riquezas saquearei
em uma viagem
ao desconhecido,
que poderão
preencher minha alma
na busca de um antídoto
para curar o tédio?
Sou o que sou
onde estou.
Norte ou Sul,
com Oriente
ou sem Ocidente.
De resto,
são apenas
paisagens,
montanhas e
pessoas que
não me são,
e que nada têm
com o que sinto.
Só minha alma
pode
me presentear.
Só eu posso
sentir o prazer
de me dar.
pr.
12.08.2013
em uma viagem
ao desconhecido,
que poderão
preencher minha alma
na busca de um antídoto
para curar o tédio?
Sou o que sou
onde estou.
Norte ou Sul,
com Oriente
ou sem Ocidente.
De resto,
são apenas
paisagens,
montanhas e
pessoas que
não me são,
e que nada têm
com o que sinto.
Só minha alma
pode
me presentear.
Só eu posso
sentir o prazer
de me dar.
pr.
12.08.2013
8 de agosto de 2013
992 - Uma Palavra
com a simplicidade
do singular
prazer
de,
novamente estar
frente
aos seus olhos
e poder,
te fazer
escutar-me
apenas,
repetir
teu nome
pra você.
pr.
08.08.2013
do singular
prazer
de,
novamente estar
frente
aos seus olhos
e poder,
te fazer
escutar-me
apenas,
repetir
teu nome
pra você.
pr.
08.08.2013
6 de agosto de 2013
993 - (In) na (L) ação
Caminhar no desconhecer
mistério
a dádiva
do não saber.
A ponte
do conhecimento
leva e lava,
em turvas águas
quebra as pernas.
A inação
na abdicação.
Abdicar é viver,
conformar é submeter.
Vencer é ser
vencido,
no depois
se satisfaz
conforme
a ação.
p.r
06.08.2013
mistério
a dádiva
do não saber.
A ponte
do conhecimento
leva e lava,
em turvas águas
quebra as pernas.
A inação
na abdicação.
Abdicar é viver,
conformar é submeter.
Vencer é ser
vencido,
no depois
se satisfaz
conforme
a ação.
p.r
06.08.2013
5 de agosto de 2013
994-Das Lembranças não Vividas
Uma memória criada
lembrança que achou ser
emoção.
Inútil,
a fixação fictícia
de um ser
criante (criado)(r),
criatura amante
criança pensante,
que na ânsia
do vomito
mal estar
do querer
sentir-se
algo
e só
tenta transformar
a náusea
em amar
o outro
um ser
que não
o seu (o é).
pr.
05.08.2013
lembrança que achou ser
emoção.
Inútil,
a fixação fictícia
de um ser
criante (criado)(r),
criatura amante
criança pensante,
que na ânsia
do vomito
mal estar
do querer
sentir-se
algo
e só
tenta transformar
a náusea
em amar
o outro
um ser
que não
o seu (o é).
pr.
05.08.2013
995 - Moda Antiga
Tendemos para nós
mas vivemos para fora.
Dispersos como tolos
vazios
são os outros,
planetas ou estrelas
entre laços e lençóis
sonolentos
ao redor
sendo mesmo
o corredor
ao centro,
de um velho hábito
um só
ator,
só(L)
o grande astro
é Rei.
p.r.
05.08.2013
mas vivemos para fora.
Dispersos como tolos
vazios
são os outros,
planetas ou estrelas
entre laços e lençóis
sonolentos
ao redor
sendo mesmo
o corredor
ao centro,
de um velho hábito
um só
ator,
só(L)
o grande astro
é Rei.
p.r.
05.08.2013
20 de maio de 2013
996 - Camisa Punk (para Richard Hell ou Riicardo Inferno)
Deixe-me
Matar
Por Favor
na minha
em paz
sem pressa
sem mentiras
nem motivos
só
continuo
vivo
pr.
Matar
Por Favor
na minha
em paz
sem pressa
sem mentiras
nem motivos
só
continuo
vivo
pr.
12 de maio de 2012
997. Ô Grande
997. Ah lê - guardador de orelhas
sessão descarrego
nova escrita
intro
p(r)es(s)ual
inicio
diz
to in
toxico
ação
combustao
sufoca
alma
morto
mas de sapato novo
botas para o rei
de roma
e queijo para
o rato rei
que sorri
apropriado
contração
hiena
ali
em
qualquer
para todos
lugares
esquisitos,
somos
nos
becos
famintos
falsos e
sorrisos
e quando isso
nada
(o) alem
so
isso
o in
no
al
cool
ins
tá
no vel
novela
ou
apenas
velho
proposito
acaso
propôs
impôs
to(r)
me(r)
lado
(a)lado(b)
(c)ola(d)o(r)
control(c)
controle
lê
traz
palavras
larvas
lava
roupa
sujo
como
a cura
fome
a comida
a noite
o mal
e a dormida
sem
mais
só
pede
nao
perde
passa
o senhor
eterno(a)
mente
p.r. 12.05.12
04.11
27 de abril de 2012
998 - É o Cola
o estomago
e a garganta em febre
ardia
asia,
na ensolarada
cidade
fervia escaldada.
O odor de fezes
boiava ´má hora
d´ aurora
bela e morta
que corta a
encruzilhada
jah paga
sangria galinha
temperada com salsa,
em valsa
com as donzelas belas
estupradas e
aideticas
nas calçadas
rente ao chão
que não
o são,
há pena(se)
zero
a um
nada.
é o cola
é a cola
é u 2,
pac
tô,
neve(R) ama(id)
do spirt-
também
tô, bem
cheio
de no-
vô(u),
é o velho
e eterno
sempre meio.
pr. 26.02.12
é o cola
1.59
26 de dezembro de 2011
7 de dezembro de 2011
mil
Amil-MAravilhas
e vocÊ trabalha amanhã????
sim...
e depois, e depois...
se tudo der certo,
até o fim da minha vida.
já pensou????
que maravilhoso.
pr
30.01.11
e vocÊ trabalha amanhã????
sim...
e depois, e depois...
se tudo der certo,
até o fim da minha vida.
já pensou????
que maravilhoso.
pr
30.01.11
19 de outubro de 2011
31 de maio de 2011
cem
XXXXXX XXXXX XXX XXXX XXXXXX
Zzzzzz zzzzz zzzzzzzzzzz, zzz zz zzzzzzzzzzz, zzzz z zzz zzzzz zzz.
Por Pablo Ravel
Nem pra embalar peixe serve,
notícia velha de internet.
pr.
31.05.11
Zzzzzz zzzzz zzzzzzzzzzz, zzz zz zzzzzzzzzzz, zzzz z zzz zzzzz zzz.
Por Pablo Ravel
Nem pra embalar peixe serve,
notícia velha de internet.
pr.
31.05.11
20 de julho de 2010
99 - Não se Aflija
nao se aflija
voce está só.
o tempo passou e
voce permaneceu
assim como veio,
só
voce mesmo.
e é só isso...
nao se deve ter
piedade
de sí-
mesmo,
por estar
só-
consigo.
sim
não mais,
é.
só isso...
mesmo.
p.r
01:16am
03.06.10
voce está só.
o tempo passou e
voce permaneceu
assim como veio,
só
voce mesmo.
e é só isso...
nao se deve ter
piedade
de sí-
mesmo,
por estar
só-
consigo.
sim
não mais,
é.
só isso...
mesmo.
p.r
01:16am
03.06.10
25 de maio de 2010
98. Brancos Dias
dias em branco
dia de branco
funcionario do bando,
melhor o sofá
que o banco.
encomoda o piano
surdo
encanto e
canto
flagelo em alta
fome
amarga
a nausea
o vomito
se ilude
nao
axas?
procura
falta
o berço
encanta
mao maltrata
o lixo
apaga
o preço
na merda
o nada
nem almejo
apenas
vejo
rodeia
a margem
oprime
as aguas
revolta o rio
arrasta
as lagrimas
pagas
sem dever
ser
o mesmo
passa-tempo
cômico
escolhe
os
termos
parado a
certa
a meta
o erro
existe
e p(r)onto.
só(BR)a
o desejo
p.r.
20.05.10
dia de branco
funcionario do bando,
melhor o sofá
que o banco.
encomoda o piano
surdo
encanto e
canto
flagelo em alta
fome
amarga
a nausea
o vomito
se ilude
nao
axas?
procura
falta
o berço
encanta
mao maltrata
o lixo
apaga
o preço
na merda
o nada
nem almejo
apenas
vejo
rodeia
a margem
oprime
as aguas
revolta o rio
arrasta
as lagrimas
pagas
sem dever
ser
o mesmo
passa-tempo
cômico
escolhe
os
termos
parado a
certa
a meta
o erro
existe
e p(r)onto.
só(BR)a
o desejo
p.r.
20.05.10
19 de maio de 2010
97- Sk8DrAmaTuOrgiaD9Ela (nova literatura)
novo genero...
Sk8DrAmaTuOrgiaD9Ela
tipo malhação.
sacou????
pra nao perder a piada
no dia intropessoal
da desgraça
do palhaço
sem lágrimas
com sorriso
100 graça.
pr.
19.05.10
Sk8DrAmaTuOrgiaD9Ela
tipo malhação.
sacou????
pra nao perder a piada
no dia intropessoal
da desgraça
do palhaço
sem lágrimas
com sorriso
100 graça.
pr.
19.05.10
12 de maio de 2010
96 - Melodias tocadas no contra (tempo)
Estática e de perfeita estética
novamente
a bela,
sem forçar fez-
me
sentir
o encaixe
em metrica,
que naturalmente deriva
do luar
em luzes
nas impalpáveis sombras
da torturosa e ingrata
espera.
longas e agonizantes
noites em claro
não me fizeram
esquecer
o encanto
da almejada
pérola
cada vez mais bela.
Brilham verdes e lindos
os olhos em luto,
que enfim amadureceram
e deram frutos,
sem anceios
nem medos
num acordo mudo com o mundo,
pois palavras nao descrevem
a intensidade prazerosa
de cada momento
inigualavel e único
no seu determinado espaço
em aguardado tempo.
ausente a angustia
hoje
o presente,
abraço em minha cama
o sonhar
no inconciente,
que prende
minha face já
nao mais amarga,
pois o tempo amigo
meu
enfim
foi paciente
inexplicavel e incomparavel sensação
de paz
amável,
me traz o alivio
sem desta vez
negar o fardo,
rendeu-se a fonte primitiva
que atrai
nossas almas
ao forte laço
que a tempos insiste juntar
tesouros destinados
a um acaso
calculado
impossivel
ser
descrito
apenas pó-
de
ser
sentido,
face a face
corpo no corpo,
estando juntos
lado a lado
um no outro.
pr.
06:06am
12.05.10
novamente
a bela,
sem forçar fez-
me
sentir
o encaixe
em metrica,
que naturalmente deriva
do luar
em luzes
nas impalpáveis sombras
da torturosa e ingrata
espera.
longas e agonizantes
noites em claro
não me fizeram
esquecer
o encanto
da almejada
pérola
cada vez mais bela.
Brilham verdes e lindos
os olhos em luto,
que enfim amadureceram
e deram frutos,
sem anceios
nem medos
num acordo mudo com o mundo,
pois palavras nao descrevem
a intensidade prazerosa
de cada momento
inigualavel e único
no seu determinado espaço
em aguardado tempo.
ausente a angustia
hoje
o presente,
abraço em minha cama
o sonhar
no inconciente,
que prende
minha face já
nao mais amarga,
pois o tempo amigo
meu
enfim
foi paciente
inexplicavel e incomparavel sensação
de paz
amável,
me traz o alivio
sem desta vez
negar o fardo,
rendeu-se a fonte primitiva
que atrai
nossas almas
ao forte laço
que a tempos insiste juntar
tesouros destinados
a um acaso
calculado
impossivel
ser
descrito
apenas pó-
de
ser
sentido,
face a face
corpo no corpo,
estando juntos
lado a lado
um no outro.
pr.
06:06am
12.05.10
8 de maio de 2010
95 - Meu DoN de Querer o Não me Ter no Errado Tempo
A noite lenta e vazia silencia
a angustia presete,
resultante da ausência de sonhos
tão constantes
nesses momentos
de sombras,
que flutuam impalpáveis
num acordo mudo com tudo.
Descreve-se o luar pela dádiva,
a perfeita visão da inesgotável sensação
apaixonante do novo seio em mãos
amáveis,
pela primeira vez em contato
que escape,
aos olhos verdes tão lindos e questionáveis,
num interrogatório tão satisfatório quanto
a visão atenta das safiras fixas
cercadas por um luto
em minha face,
ainda não amarga.
Passei a noite a observá-la, ali,
linda e estática
enquanto dormia intocada.
Por poucas vezes pude desfrutar
de uma noite inteira a observar
uma criatura tão linda,
que adoeceu-me a idéia
de que aquela última seria,
a mesma noite ingrata
que me traz os tesouros
e me leva a alma,
ainda intocada.
p.r.
14.07.08
a angustia presete,
resultante da ausência de sonhos
tão constantes
nesses momentos
de sombras,
que flutuam impalpáveis
num acordo mudo com tudo.
Descreve-se o luar pela dádiva,
a perfeita visão da inesgotável sensação
apaixonante do novo seio em mãos
amáveis,
pela primeira vez em contato
que escape,
aos olhos verdes tão lindos e questionáveis,
num interrogatório tão satisfatório quanto
a visão atenta das safiras fixas
cercadas por um luto
em minha face,
ainda não amarga.
Passei a noite a observá-la, ali,
linda e estática
enquanto dormia intocada.
Por poucas vezes pude desfrutar
de uma noite inteira a observar
uma criatura tão linda,
que adoeceu-me a idéia
de que aquela última seria,
a mesma noite ingrata
que me traz os tesouros
e me leva a alma,
ainda intocada.
p.r.
14.07.08
22 de abril de 2010
94. Não o Bairro
Não o Bairro.
As cordas dos sonhos
que ainda hoje
me acordam,
insistem em enforcar,
os entes próximos
e queridos,
em maléficos ritos.
e o fio continua solto...
pr.
03.11.08
As cordas dos sonhos
que ainda hoje
me acordam,
insistem em enforcar,
os entes próximos
e queridos,
em maléficos ritos.
e o fio continua solto...
pr.
03.11.08
11 de abril de 2010
93. seres invisíveis
despresados, invisiveis e famintos mendigos
filhos do nada,
dizimados no lixo
sem nunca provar
nem saciar
a sede
de apenas existir
pr
11.04.10
filhos do nada,
dizimados no lixo
sem nunca provar
nem saciar
a sede
de apenas existir
pr
11.04.10
25 de março de 2010
13 de março de 2010
92. Mitos para os cínicos
A arte os mitos se renderam
a ilusória estabilidade.
Poucos foram os loucos
que viveram e lutaram,
na crucial batalha
da realidadde do saber,
nao crer em nada
e viver,
na mortal singularidade do ser.
08.08
pr.
a ilusória estabilidade.
Poucos foram os loucos
que viveram e lutaram,
na crucial batalha
da realidadde do saber,
nao crer em nada
e viver,
na mortal singularidade do ser.
08.08
pr.
12 de março de 2010
91. ma man
ma mam...
tambem te conto num dos poucos
que é real
cumplicidade
sem anceios,
sabe as verdades e cadaveres
dos armarios
nos momentos,
em que me pego
no agora
às cinco e quinze
horas,
lembro outros
mesmos confusos
é o tempo
poder contar
fazer
esquecer
do que sabemos desde cedo.
p.r
02.03.10
tambem te conto num dos poucos
que é real
cumplicidade
sem anceios,
sabe as verdades e cadaveres
dos armarios
nos momentos,
em que me pego
no agora
às cinco e quinze
horas,
lembro outros
mesmos confusos
é o tempo
poder contar
fazer
esquecer
do que sabemos desde cedo.
p.r
02.03.10
8 de março de 2010
90 - Para meu Amor verdadeiro
Para meu amor verdadeiro...
minha vagabunda,
prostituta dos domingos.
Que apanha em casa
leva na cara
leva de quatro
de tantos outros menos amados
mas ainda sim
eu amo.
E não sou abandonado
ate a morte,
minha,
o verdadeiro amor,
o eterno casamento
que supera todas as crises
e humilhações,
sem abandona-la
nunca.
Sabes que és eterna
minha santa
és a minha cruz.
p.r.
10.04.08
minha vagabunda,
prostituta dos domingos.
Que apanha em casa
leva na cara
leva de quatro
de tantos outros menos amados
mas ainda sim
eu amo.
E não sou abandonado
ate a morte,
minha,
o verdadeiro amor,
o eterno casamento
que supera todas as crises
e humilhações,
sem abandona-la
nunca.
Sabes que és eterna
minha santa
és a minha cruz.
p.r.
10.04.08
13 de janeiro de 2010
89. O vendedor mais simpático do país
no banalizado e massificado K.O´s
da propaganda amiga,
me vem em fragmentos
na mente a figura
do bem sucedido profissional
da venda futurista
que no slogam bem bolado
promocional proferiu
"A pedrinha de crack mais simpática do Brasil".
pr.
13.01.10
da propaganda amiga,
me vem em fragmentos
na mente a figura
do bem sucedido profissional
da venda futurista
que no slogam bem bolado
promocional proferiu
"A pedrinha de crack mais simpática do Brasil".
pr.
13.01.10
28 de outubro de 2009
5 de setembro de 2009
88 - O fantasma da Orquídea invisivel que perdeu a alma
inseto que procura sua alma
sua flor
a qualquer custo
sem saber do que procura
e que sua procura
é responsavel
pelo
organizado
cAOS
do mundo,
alem
dos vermes
que nos servem.
pr.
01.08.09
sua flor
a qualquer custo
sem saber do que procura
e que sua procura
é responsavel
pelo
organizado
cAOS
do mundo,
alem
dos vermes
que nos servem.
pr.
01.08.09
25 de agosto de 2009
PESCOSSO COLORIDO em PORRALABAKATA BIG BANG (2005-2009)

1-Vindo de Recife
2-na hora
3-e no tempo certo
4-pra bombar
5-o vale das sombras.
6-Kombatente bem manchado emplaca em drop sterio
7-de Rio doce ate Barra
8-mais um caso
9-com mulheres
10-loukos e afins
11-vivendo o lado kent (do jogo)
12-no ateke
13-das casca
14-para todos os lugares.
15-Na teoria, na prática
16-nas ruas envenenadas
17-perpetua
18-a evolução da espécie (Kromew).
19-O peso do tempo
20-ressucita o passado
21-a"riscando" a"liberdade"
22-em busca da prata
23-e do clima certo.
24-A queixa crime adverte:
25-Se nao altera as sensações nunca pode chegar
Ficha Técnica:
ESCOBARE
BANTORRA
BRIG82
21 de agosto de 2009
87 - Se ele existe, joga pro outro lado
O bem pode até existir
lutar...
e vir..
mas ele sempre se vai
nunca dura por muito tempo
se existe algo superior...
algum poder extraordinário,
ele faz parte do outro lado...
pois o mal
na vida,
no que é real
nunca morre...
só o mal nunca morre...
já diria o dono do machado
o chamado filho do espírito
santo
mais conhecido como Zatanás.
21.08.09
pr.
lutar...
e vir..
mas ele sempre se vai
nunca dura por muito tempo
se existe algo superior...
algum poder extraordinário,
ele faz parte do outro lado...
pois o mal
na vida,
no que é real
nunca morre...
só o mal nunca morre...
já diria o dono do machado
o chamado filho do espírito
santo
mais conhecido como Zatanás.
21.08.09
pr.
86 - Para Raulzito, meu testemunha
Inferno
astro principal
da comedia sem graça,
anual sacrifício que relembra
o erro em estar vivo
e como em todos os anos
que me lembre
sangra garganta
sem honra para dar
ao nome
a maldição
do nao acontecido
preferido.
21.08.09
p.r.
astro principal
da comedia sem graça,
anual sacrifício que relembra
o erro em estar vivo
e como em todos os anos
que me lembre
sangra garganta
sem honra para dar
ao nome
a maldição
do nao acontecido
preferido.
21.08.09
p.r.
19 de julho de 2009
85 - 3:33 O Corredor na linha do Tempo.
E o condenado que fica emprensado
no corredor das dores
anunciada morte
de cada dia
Na vespera do ato
o que?
Inicia
diariamente um vício.
Suicida-se,
sabota a cadera
e tem nisso,
uns vinte dias
adiados
cabou as agulhas.
Contagotas manchado
envenenou as lamúrias passadas
perdidas do tempo.
3:33.
19.02.09
pr.
no corredor das dores
anunciada morte
de cada dia
Na vespera do ato
o que?
Inicia
diariamente um vício.
Suicida-se,
sabota a cadera
e tem nisso,
uns vinte dias
adiados
cabou as agulhas.
Contagotas manchado
envenenou as lamúrias passadas
perdidas do tempo.
3:33.
19.02.09
pr.
10 de junho de 2009
84 - Sem Ordens
Penso e escrevo.
Escrevo pra depois pensar,
ou até mesmo
me faço
escrever,
para nunca mais ler.
Mas sempre o ato de pensar,
auxiliado da necessidade de ler,
me descarrega em fúria
o escrever.
Necessariamente sem ordens.
10.06.09
pr.
Escrevo pra depois pensar,
ou até mesmo
me faço
escrever,
para nunca mais ler.
Mas sempre o ato de pensar,
auxiliado da necessidade de ler,
me descarrega em fúria
o escrever.
Necessariamente sem ordens.
10.06.09
pr.
26 de maio de 2009
83 - Pobres Mentes
pobres mentes futeis e doentes
mentem tao naturalmente
que mascarar-
se tornou hábito,
como se fosse o instinto
a farsa atua
até no ato
chega a preferir
não gozar
só pra fingir
o orgasmo.
pr.
05.05.10
mentem tao naturalmente
que mascarar-
se tornou hábito,
como se fosse o instinto
a farsa atua
até no ato
chega a preferir
não gozar
só pra fingir
o orgasmo.
pr.
05.05.10
Aleister Crowley
..Uma rosa vermelha absorve todas as cores,
menos a vermelha;
Vermelha, portanto, é a única cor que ela não é.
Essa Lei, Razão, Tempo, Espaço,
toda Limitação, cega-nos à Verdade
Tudo o que sabemos sobre o Homem, Natureza, Deus,
é apenas aquilo que eles não são;
é aquilo que rejeitam como repugnante.
(Aleister Crowley, Liber CCCXXXIII, Cap. 40)
menos a vermelha;
Vermelha, portanto, é a única cor que ela não é.
Essa Lei, Razão, Tempo, Espaço,
toda Limitação, cega-nos à Verdade
Tudo o que sabemos sobre o Homem, Natureza, Deus,
é apenas aquilo que eles não são;
é aquilo que rejeitam como repugnante.
(Aleister Crowley, Liber CCCXXXIII, Cap. 40)
4 de maio de 2009
28 de abril de 2009
82 - A descoberta
Sempre baní e amei puramente
o desejo e o fato
em sí,
sem almeijar o extra.
Ordinario resultado obtive
em mostrar o real
em mim,
que assusta alheios sonhos
na descoberta,
de que sou
o nada
e sofro por nao me esperar...
Apenas sou,
por nao significar.
pr.
28.04.09
o desejo e o fato
em sí,
sem almeijar o extra.
Ordinario resultado obtive
em mostrar o real
em mim,
que assusta alheios sonhos
na descoberta,
de que sou
o nada
e sofro por nao me esperar...
Apenas sou,
por nao significar.
pr.
28.04.09
13 de abril de 2009
Bertolt Brecht
Se Fossemos Infinitos
Fossemos infinitos
Tudo mudaria
Como somos finitos
Muito permanece.
B.B.
Fossemos infinitos
Tudo mudaria
Como somos finitos
Muito permanece.
B.B.
12 de fevereiro de 2009
*...
"..escrever é desprezar-me; mas não posso deixar de escrever. Escrever é como a droga que repugno e tomo, o vício que desprezo e em que vivo. Há venenos necessários, e há-os sutilíssimos, compostos de ingredientes da alma, ervas colhidas nos recantos das ruínas dos sonhos, papoulas negras achadas ao pé das sepulturas dos propósitos, folhas longas de árvores obscenas que agitam os ramos nas margens ouvidas dos rios infernais da alma."
B.S.
B.S.
11 de fevereiro de 2009
10 de fevereiro de 2009
5 de fevereiro de 2009
3 de fevereiro de 2009
* Aniversario do meu amor
hoje meu amor faz 95 anos
meu bairro está em festa
e a cidade,
tem trÊs cores.
parabéns santinha...
continuas sendo minha,
amada cruz.
pr.
meu bairro está em festa
e a cidade,
tem trÊs cores.
parabéns santinha...
continuas sendo minha,
amada cruz.
pr.
28 de dezembro de 2008
81 - Delas
Hoje nao quero falar delas,
nao quero nada que me parta,
reparta,
que me divida e invada a alma,
para então partir
e deixar-me,
com minha mediocre
realidade.
pr.
28.10.08
nao quero nada que me parta,
reparta,
que me divida e invada a alma,
para então partir
e deixar-me,
com minha mediocre
realidade.
pr.
28.10.08
27 de dezembro de 2008
... Musica PEsCoSSo Colorido
Eu tenho as chaves
que te abrem
até as portas do inferno,
as piva rebola junto
saca e cola logo perto,
mesmo incerto,
sinto o interesse que disperto,
e nao espero
pergunta se quero
nao nego
e cerco...
pr.
by escobare
musica nova do pescosso que logo menos vai tá lah no myspace.com/pescossocolorido
que te abrem
até as portas do inferno,
as piva rebola junto
saca e cola logo perto,
mesmo incerto,
sinto o interesse que disperto,
e nao espero
pergunta se quero
nao nego
e cerco...
pr.
by escobare
musica nova do pescosso que logo menos vai tá lah no myspace.com/pescossocolorido
80 - O sonho das almas
Enquanto ainda lúcido,
ante a predestinada e esperada
velhice falha,
de lembranças confusas
e amargas marcas bloqueadas,
com as pastas temporarias excluidas
há datas passadas,
me aproveito do presente
recente em minha mente,
para descrever em palavras
instantes lindos e libertinos,
nao perdidos nas lembranças falhas
em nausea,
por terem sido esquecidos.
Duzentos e cinquenta milhas distanciavam
dois corpos atraídos por um ímã.
Distancia esta,
nao percorrida pelos sonhos,
que aproximavam as almas das crianças
que brindavam e brincavam durante
as longas madrugadas dos amantes
da noite eterna repleta
de estrelas solitárias.
Uma atração nao justificada
pela bela princesa,
que escolheu,
justamente o errante
já marcado pelos traços
da margem ao lado.
Impulsos fortes os ligavam,
rente a pureza dos anjos,
livre dos males absorvidos
no percorrer das descobertas
dionisíacas,
na noite das estadias temporarias,
que marcaram.
pr.
28.08.08
ante a predestinada e esperada
velhice falha,
de lembranças confusas
e amargas marcas bloqueadas,
com as pastas temporarias excluidas
há datas passadas,
me aproveito do presente
recente em minha mente,
para descrever em palavras
instantes lindos e libertinos,
nao perdidos nas lembranças falhas
em nausea,
por terem sido esquecidos.
Duzentos e cinquenta milhas distanciavam
dois corpos atraídos por um ímã.
Distancia esta,
nao percorrida pelos sonhos,
que aproximavam as almas das crianças
que brindavam e brincavam durante
as longas madrugadas dos amantes
da noite eterna repleta
de estrelas solitárias.
Uma atração nao justificada
pela bela princesa,
que escolheu,
justamente o errante
já marcado pelos traços
da margem ao lado.
Impulsos fortes os ligavam,
rente a pureza dos anjos,
livre dos males absorvidos
no percorrer das descobertas
dionisíacas,
na noite das estadias temporarias,
que marcaram.
pr.
28.08.08
79 - Feliz morte anunciada
Não
controlo minha vida,
não
escrevo minha rotina,
minhas vontades,
talvez
nem sejam minhas,
o descontrole me domina
e de tudo necessito.
O egoismo poético de minha escrita
não
me permite,
filosofias e políticas alheias
a minha existência
de eterno conflito desordenado do niihil,
sem perspectivas ou significados.
Será que sou ou serei tudo que acredito ser?
Inseguro?
por nao acreditar?
em nada?
ou no nada?
Sou o maior niilista que conheço.
Chego a não acreditar
na potencialidade singular de meu ser.
O desconforto da incerta
e niilista vida que mergulho.
Será que preciso das forjadas paixões
que me servem,
para brincar de alimentar minha escrita,
mesmo sabendo que nao existe essa infinita
paixão definitiva.
Na ausencia de controle e
busca de sempre mais,
me enquieta a data
na qual
sempre fico mal,
por saber que
a cada dia,
o senhor do tempo me tira,
dias,
e por isso
sempre acordado fico,
e ainda nada sou.
Apenas mais um marginal,
olhado de lado,
condenado,
mesmo antes de julgado,
pelo crime inafiansável,
de amar uma amada
odiada em varios estágios.
Quero o universo,
mostrar o conflito
e dizer que nao aceito
e desacredito,
por descobrir verdades que ferem,
que não devem
e nem podem,
ser ditas.
Eu grito.
Que somos o nada,
nao existem deuses,
e que nossa vida
é igual a de uma pedra ou galho,
que são o que são,
porque nós criamos os signos,
e nada são alem de pedras e galhos.
Dizer ainda que a arte,
meu vício,
um pouco alivia,
e que vivo minha escrita,
o passatempo imoral que de nada serve,
para aqueles que vivem
a enganadora realidade da (ID)ota mas(midia)s.a.
O que sugiro?
Um suicídio alternativo
como alternativa,
para o absur(sur)do da
vida
dos mortos-vivos.
Porque os vivos nao vivem,
e os mortos...
poucos (os) sã(m)o
aqueles que ficam,
eternizados,
no real mundo pensado
dos que viveram e nao foram
corrompidos.
Os incompreendidos,
renegados e abortados filhos de seu(senhor)
tempo,
para que num futuro,
inserto e inseguro,
talvez serem adotados,
estudados nos livros empoerados,
pelos poucos bons frutos
dos mortos anunciados,
que continuarão oficio já dado
há datas passadas
sem temer o reinado.
Ser seu proprio rei,
único,
e viver como uma estrela,
no brilho real e escolhido
de sua órbita definida
e trilhada,
sem interfirir na rot(in)a
dos mortos-vivos escravos,
os coitados,
que nada são alem de pedras
e galhos mandados.
p.r
31.08.08
controlo minha vida,
não
escrevo minha rotina,
minhas vontades,
talvez
nem sejam minhas,
o descontrole me domina
e de tudo necessito.
O egoismo poético de minha escrita
não
me permite,
filosofias e políticas alheias
a minha existência
de eterno conflito desordenado do niihil,
sem perspectivas ou significados.
Será que sou ou serei tudo que acredito ser?
Inseguro?
por nao acreditar?
em nada?
ou no nada?
Sou o maior niilista que conheço.
Chego a não acreditar
na potencialidade singular de meu ser.
O desconforto da incerta
e niilista vida que mergulho.
Será que preciso das forjadas paixões
que me servem,
para brincar de alimentar minha escrita,
mesmo sabendo que nao existe essa infinita
paixão definitiva.
Na ausencia de controle e
busca de sempre mais,
me enquieta a data
na qual
sempre fico mal,
por saber que
a cada dia,
o senhor do tempo me tira,
dias,
e por isso
sempre acordado fico,
e ainda nada sou.
Apenas mais um marginal,
olhado de lado,
condenado,
mesmo antes de julgado,
pelo crime inafiansável,
de amar uma amada
odiada em varios estágios.
Quero o universo,
mostrar o conflito
e dizer que nao aceito
e desacredito,
por descobrir verdades que ferem,
que não devem
e nem podem,
ser ditas.
Eu grito.
Que somos o nada,
nao existem deuses,
e que nossa vida
é igual a de uma pedra ou galho,
que são o que são,
porque nós criamos os signos,
e nada são alem de pedras e galhos.
Dizer ainda que a arte,
meu vício,
um pouco alivia,
e que vivo minha escrita,
o passatempo imoral que de nada serve,
para aqueles que vivem
a enganadora realidade da (ID)ota mas(midia)s.a.
O que sugiro?
Um suicídio alternativo
como alternativa,
para o absur(sur)do da
vida
dos mortos-vivos.
Porque os vivos nao vivem,
e os mortos...
poucos (os) sã(m)o
aqueles que ficam,
eternizados,
no real mundo pensado
dos que viveram e nao foram
corrompidos.
Os incompreendidos,
renegados e abortados filhos de seu(senhor)
tempo,
para que num futuro,
inserto e inseguro,
talvez serem adotados,
estudados nos livros empoerados,
pelos poucos bons frutos
dos mortos anunciados,
que continuarão oficio já dado
há datas passadas
sem temer o reinado.
Ser seu proprio rei,
único,
e viver como uma estrela,
no brilho real e escolhido
de sua órbita definida
e trilhada,
sem interfirir na rot(in)a
dos mortos-vivos escravos,
os coitados,
que nada são alem de pedras
e galhos mandados.
p.r
31.08.08
78 - Aguas rasas
O caótico ambiente em que estamos,
reflete na agua pura e turva
de total descontrole,
de nossos sentidos,
que nos levam
irreversivelmente
ao momento de espanto.
Se eu dissesse...
vem comigo.
Quem iria????
vida errônia nao entendida.
O que eu fiz?
Pensar no que farei.
pr.
08.08
reflete na agua pura e turva
de total descontrole,
de nossos sentidos,
que nos levam
irreversivelmente
ao momento de espanto.
Se eu dissesse...
vem comigo.
Quem iria????
vida errônia nao entendida.
O que eu fiz?
Pensar no que farei.
pr.
08.08
76 - Não, disse o nada
nao desmereço nada
que nao conheço,
respeito,
apenas nego e nao acredito,
naquilo que nao viví,
e que nao conheço.
pr.
08.08
que nao conheço,
respeito,
apenas nego e nao acredito,
naquilo que nao viví,
e que nao conheço.
pr.
08.08
74 -
e quando o braço
já nao mais abraça,
a mão empurra
e aponta os dedos,
o cheiro
agora causa nausea
sem nunca o armario
omitir desejos.
o mal tornou pra ti
meu ser
por ser real sem meios termos
que grande farça
que me faças
o saber
como em 10 luas
apodreço.
doente, contaminado,
julgado culpado,
pelos olhos
sabe os segredos,
outrora fora tudo belo
mas nao assinas rente
a margem
do leito,
disseminada peste
do pensar sem freios
que repetidamente
ja pagara o preço
a vista
que previa
desde cedo,
nao me avalie
por seus erros leigos
nem condene
o ser
por ser
a escrita
o peso
da palavra
que tornou-se
o verbo.
p.r.
13.03.10
já nao mais abraça,
a mão empurra
e aponta os dedos,
o cheiro
agora causa nausea
sem nunca o armario
omitir desejos.
o mal tornou pra ti
meu ser
por ser real sem meios termos
que grande farça
que me faças
o saber
como em 10 luas
apodreço.
doente, contaminado,
julgado culpado,
pelos olhos
sabe os segredos,
outrora fora tudo belo
mas nao assinas rente
a margem
do leito,
disseminada peste
do pensar sem freios
que repetidamente
ja pagara o preço
a vista
que previa
desde cedo,
nao me avalie
por seus erros leigos
nem condene
o ser
por ser
a escrita
o peso
da palavra
que tornou-se
o verbo.
p.r.
13.03.10
73 - proprioprósito
a arte torna a vida aceitável e suportável,
mas nao menos niilista,
que o seu próprio propósito ilusório
pr.
08.08.08
mas nao menos niilista,
que o seu próprio propósito ilusório
pr.
08.08.08
18 de novembro de 2008
>>> Quando ela foi para os seus braços tinha pressa
A velocidade do prazer antes já compartilhado
Se viam e ao se olhar sabiam
o que o outro queria.
Queriam se amar com fervor.
Dedos na carne escorregadia,
bocas entre-abertas, pescossos elevados,
magnetismo pulsando.
Poucas frases tolas sobre outro lugar.
Ele a olhava como a caça olha a sua presa
e sentido-se assim pela primeira vez,
ela se deixou encurralar.
Ia ao seu encontro para repetir.
Tudo de novo. Sem pretensões de ir além.
Para sentir o mesmo cheiro e o mesmo gozo.
Saia com diferentes impressões,
principalmente contente pelo destino
e por andar nas ruas recém saída de mãos sujas.
Pensava como a vida se resume na concretização de prazeres.
E muitas vezes se sentia realizada,
por ter feito o mais fácil dos papéis de mulher:
achar um par faminto e ir para qualquer canto escuro.
Ele a beijava com gosto de pó,
era como se o gosto fizesse parte dele,
e naqueles momentos, parte dela também.
Se exibia nu,
cheirava para me-ter mais,
infinitas tranzas iguais,
geralmente ela que ia atrás.
Como um bicho que desiste da vida.
L. ( http://labirintodeintuicoes.blogspot.com/ )
creditos para Laurinha :P
lindaaaaaa.
Se viam e ao se olhar sabiam
o que o outro queria.
Queriam se amar com fervor.
Dedos na carne escorregadia,
bocas entre-abertas, pescossos elevados,
magnetismo pulsando.
Poucas frases tolas sobre outro lugar.
Ele a olhava como a caça olha a sua presa
e sentido-se assim pela primeira vez,
ela se deixou encurralar.
Ia ao seu encontro para repetir.
Tudo de novo. Sem pretensões de ir além.
Para sentir o mesmo cheiro e o mesmo gozo.
Saia com diferentes impressões,
principalmente contente pelo destino
e por andar nas ruas recém saída de mãos sujas.
Pensava como a vida se resume na concretização de prazeres.
E muitas vezes se sentia realizada,
por ter feito o mais fácil dos papéis de mulher:
achar um par faminto e ir para qualquer canto escuro.
Ele a beijava com gosto de pó,
era como se o gosto fizesse parte dele,
e naqueles momentos, parte dela também.
Se exibia nu,
cheirava para me-ter mais,
infinitas tranzas iguais,
geralmente ela que ia atrás.
Como um bicho que desiste da vida.
L. ( http://labirintodeintuicoes.blogspot.com/ )
creditos para Laurinha :P
lindaaaaaa.
72 - A Raiz do Problema
Como cortar o mal
pela raiz,
quando na raiz do mal já
instalado
à sete palmos,
caem frutos podres
à sete metros
e ainda estalam,
maçãs puras e
ordinários
pensamentos recalcados
nos glóbulos de vida
errônia e de mal
cuidados,
por sentimentos
obtusos de melodramas
orbitários.
p.r.
18.11.08
pela raiz,
quando na raiz do mal já
instalado
à sete palmos,
caem frutos podres
à sete metros
e ainda estalam,
maçãs puras e
ordinários
pensamentos recalcados
nos glóbulos de vida
errônia e de mal
cuidados,
por sentimentos
obtusos de melodramas
orbitários.
p.r.
18.11.08
3 de novembro de 2008
*Perpetua (Musica do Pescosso Colorido)
Por que nunca????
Desmascararam toda fria aposta.
Por que nunca???
Desde o começo nego via e aposta.
Na mutuca.
Tudo acostuma a levar nas costas,
nunca aprende e ainda gosta
troxa
vai ficar na bosta.
Varios palacios, varias vertentes,
varios barracos,
as suas mentes,
seus afluentes,
pontes e carros,
putas e trapos,
repara só,
todo cuidado eh pouco quando um dia tudo vira pó.
Nervoso em tudo,
com ou sem estudo,
falante eu mudo,
pé no sortudo enquanto almas viram turnos,
já nao importa quem é,
só mete a porta o refém,
metendo o fogo no comando o pavil curto a tropa.
São toneladas voando da colombia pra cá,
forças armadas protegendo pra nao imbaçar,
pousando em pistas clandestinas
pro radar nao vê,
trocando as fardas, fuzis, foguetes,
facas, PT.
Beretas vindas da Líbia pro território do B.
Livre comercio disbanca e impanca,
implanta filial
nas terras dos Xavantes.
Penera, penera,
não é mera coincidência,
Heritroxilon no Brasil
nos traz a consequencia.
letra do Bantorra
Desmascararam toda fria aposta.
Por que nunca???
Desde o começo nego via e aposta.
Na mutuca.
Tudo acostuma a levar nas costas,
nunca aprende e ainda gosta
troxa
vai ficar na bosta.
Varios palacios, varias vertentes,
varios barracos,
as suas mentes,
seus afluentes,
pontes e carros,
putas e trapos,
repara só,
todo cuidado eh pouco quando um dia tudo vira pó.
Nervoso em tudo,
com ou sem estudo,
falante eu mudo,
pé no sortudo enquanto almas viram turnos,
já nao importa quem é,
só mete a porta o refém,
metendo o fogo no comando o pavil curto a tropa.
São toneladas voando da colombia pra cá,
forças armadas protegendo pra nao imbaçar,
pousando em pistas clandestinas
pro radar nao vê,
trocando as fardas, fuzis, foguetes,
facas, PT.
Beretas vindas da Líbia pro território do B.
Livre comercio disbanca e impanca,
implanta filial
nas terras dos Xavantes.
Penera, penera,
não é mera coincidência,
Heritroxilon no Brasil
nos traz a consequencia.
letra do Bantorra
71 - A Mosca
A Mosca
nunca fugi,
não fingi
nem traí.
tambem nunca abandonei
nem caguetei,
mas já confiei.
desacreditar?????
nem mais pensar
pe(i)sar.
pr.
23.04.10
nunca fugi,
não fingi
nem traí.
tambem nunca abandonei
nem caguetei,
mas já confiei.
desacreditar?????
nem mais pensar
pe(i)sar.
pr.
23.04.10
70 - Barca do Charolastras
Faço parte,
e quem não faz???
De uma chamada barca,
de calhordas
charolastras,
difamados
mas falados,
que são notícias
nas casas aladas
das namoradas
puras de corações
com magoas passadas.
O que fiz não lembro
nem tão pouco lembraria,
disse me disse faz a lenda
na cidade de regalias,
com semi-deuses
(peço licença)
todos soltos,
de rostos altos
e narizes de alpinas,
que escondem a sujeira
das podres almas
de passado suspeito,
que charolastra nenhum
investigaria.
Estou sem tempo
no momento
para agentes da CIA,
que no cio perdem tempo
em especular
a alheia vida.
Pr.
03/11/08
e quem não faz???
De uma chamada barca,
de calhordas
charolastras,
difamados
mas falados,
que são notícias
nas casas aladas
das namoradas
puras de corações
com magoas passadas.
O que fiz não lembro
nem tão pouco lembraria,
disse me disse faz a lenda
na cidade de regalias,
com semi-deuses
(peço licença)
todos soltos,
de rostos altos
e narizes de alpinas,
que escondem a sujeira
das podres almas
de passado suspeito,
que charolastra nenhum
investigaria.
Estou sem tempo
no momento
para agentes da CIA,
que no cio perdem tempo
em especular
a alheia vida.
Pr.
03/11/08
29 de outubro de 2008
69 - O Nascimento
A nascente do prazer é a arte,
para os sábios,
e para àqueles que não sabem.
pr.
08/08/08
para os sábios,
e para àqueles que não sabem.
pr.
08/08/08
68 - Freestylover do Jornal
O conto do jovem estivador amador que se ilude,
o canastra marcado
baralho cortado,
taró do jornal na novela
o recado.
Sopinha quentinha
soninho tranquilo,
no meio da noite a amada sorriu,
com dores no estômago o jovem pediu
ajuda ao demônio
que outra dose serviu.
Encontro agonizante,
mal amada o momento
o instante,
caçadora de rato
chama a cria e parte,
pra penumbra do rito
num sequestro de almas puras
que contaminaram o lixo.
pr.
27/10/08
o canastra marcado
baralho cortado,
taró do jornal na novela
o recado.
Sopinha quentinha
soninho tranquilo,
no meio da noite a amada sorriu,
com dores no estômago o jovem pediu
ajuda ao demônio
que outra dose serviu.
Encontro agonizante,
mal amada o momento
o instante,
caçadora de rato
chama a cria e parte,
pra penumbra do rito
num sequestro de almas puras
que contaminaram o lixo.
pr.
27/10/08
15 de outubro de 2008
67 - O peso do Verbo
O quanto de verdade suporta o espírito ???
quase nada,
acostumados com a mentira,
os vaidosos cegos
pelo ego
se esqueceram das crianças,
e da beleza de ser
o que se é.
pr.
15.10.08
quase nada,
acostumados com a mentira,
os vaidosos cegos
pelo ego
se esqueceram das crianças,
e da beleza de ser
o que se é.
pr.
15.10.08
30 de setembro de 2008
...
"Nada possuímos, porque nem a nós possuímos. Nada temos porque nada somos. Que mãos estenderei para que universo? O universo não é meu: sou eu...
Constelo-me às escondidas e tenho meu Infinito"
B.S.
Livro do Desassossego
Constelo-me às escondidas e tenho meu Infinito"
B.S.
Livro do Desassossego
23 de setembro de 2008
Show PeScoSSo ColoRido - festa do levante

O PEscosso ColoRido vai tocar nessa festa, cujo objetivo é arrecadar dinheiro para o tratamento do nosso chegado JB. Ele foi ferido em um assalto alguns dias atraz e levou um tiro pelas costas. Está impossibilitado de andar e precisando de nossa ajuda para manter seu tratamento.
Vamos todos chegar junto, por uma causa nobre. Vão ter varias bandas legais e com certeza vai ser um show irado. Vamo lotar o Armazem 14.
agradeço a todos.
JB também agradece.
favor, copiem o cartaz e façam a divulga para todos
pr.
22 de setembro de 2008
66 - Das Cascas
Parado à frente do relógio,
o corpo não acompanha a mente
o estomago sofre o alimento ausente
e a pele expulsa as camadas que não mais fazem parte
deste ser eloqüente.
22.09.08
pr.
o corpo não acompanha a mente
o estomago sofre o alimento ausente
e a pele expulsa as camadas que não mais fazem parte
deste ser eloqüente.
22.09.08
pr.
16 de setembro de 2008
procura-se
assassinos por natureza,
para exterminar grupos de extermínio.
valor da missão:
1 bala de prata cedida pela ONU.
vote: Chapa 1
para presidente
.Marcola
governador
.Beira Mar
porque o crime é organizado.
bota o saco na cabeça,
arranca a orelha e toca fogo.
vamos cremar nossos cadáveres
e desapropriar os cemiterios
construir casas populares
em tumbas de mortos sem terra.
alucinação cientifica.
pr.
para exterminar grupos de extermínio.
valor da missão:
1 bala de prata cedida pela ONU.
vote: Chapa 1
para presidente
.Marcola
governador
.Beira Mar
porque o crime é organizado.
bota o saco na cabeça,
arranca a orelha e toca fogo.
vamos cremar nossos cadáveres
e desapropriar os cemiterios
construir casas populares
em tumbas de mortos sem terra.
alucinação cientifica.
pr.
9 de setembro de 2008
4 de setembro de 2008
frases do papa
como diria meu pai...
"a pessoa só tem as coisas quando compra...'
ele escutou isso na mesa de um bar e nao para mais de falar...
comprou até uma telona de 32....
hehhahahha
"a pessoa só tem as coisas quando compra...'
ele escutou isso na mesa de um bar e nao para mais de falar...
comprou até uma telona de 32....
hehhahahha
2 de setembro de 2008
29 de agosto de 2008
64 - O querer
sempre querer,
sempre mais,
será isso bom ???
mesmo quando
com o saber,
de que sempre menos
tenho,
por querer,
sempre mais.
pr.
29.08.08
sempre mais,
será isso bom ???
mesmo quando
com o saber,
de que sempre menos
tenho,
por querer,
sempre mais.
pr.
29.08.08
21 de agosto de 2008
63 - O pior dos Eritroxilons
A monotonia de mim mesmo
me apavora,
não por mim,
mas pela vulgar sabedoria da estupidez humana
que sonha diariamente,
na rotina que é,
a pior das cocaínas,
e sofre pela falta do sonho
na noite mal dormida.
É o veneno na veia,
aquele que alimenta
o sonhar,
mesmo sabendo que este,
é o sono da vida real,
e que os mortos,
não são aqueles que morrem
(pois estes já não o são),
e sim os que nascem,
já póstumos,
pela certeza da noite eterna
em meio a equações de tempo e espaço,
que refugiados pela fé,
nos levam sempre ao inexplicável,
o nada.
pr.
21.08.08
me apavora,
não por mim,
mas pela vulgar sabedoria da estupidez humana
que sonha diariamente,
na rotina que é,
a pior das cocaínas,
e sofre pela falta do sonho
na noite mal dormida.
É o veneno na veia,
aquele que alimenta
o sonhar,
mesmo sabendo que este,
é o sono da vida real,
e que os mortos,
não são aqueles que morrem
(pois estes já não o são),
e sim os que nascem,
já póstumos,
pela certeza da noite eterna
em meio a equações de tempo e espaço,
que refugiados pela fé,
nos levam sempre ao inexplicável,
o nada.
pr.
21.08.08
20 de agosto de 2008
62 - Meu Ultraleve
E hoje me lembrei de Mané,
que com um tiro no pé,
me perguntou se pó(é)de cheirar.
Respondí que pó(é)de não,
se tu só conhece pedra então,
não mais deve tomar
tiro no pé,
de ladrão.
20/08/08
p.r.
que com um tiro no pé,
me perguntou se pó(é)de cheirar.
Respondí que pó(é)de não,
se tu só conhece pedra então,
não mais deve tomar
tiro no pé,
de ladrão.
20/08/08
p.r.
recaptulando
primeiro foi o santinha,
depois veio a garganta,
na melhora a recaída,
piso em falso,
outa ferida,
fura um ferro enferrujado,
no meu pé,
pelo descuido cai o fone
no buero,
soa um aviso de um amigo
isso é carrego.
anoiteço tenso,
acordo mal,
uma nova peste
no pescoço
torcicolo de agosto.
já foram 6 mazelas e
ainda faltam 11 dias
me preocupa o amanha.
20.08.08
pr
depois veio a garganta,
na melhora a recaída,
piso em falso,
outa ferida,
fura um ferro enferrujado,
no meu pé,
pelo descuido cai o fone
no buero,
soa um aviso de um amigo
isso é carrego.
anoiteço tenso,
acordo mal,
uma nova peste
no pescoço
torcicolo de agosto.
já foram 6 mazelas e
ainda faltam 11 dias
me preocupa o amanha.
20.08.08
pr
15 de agosto de 2008
14 de julho de 2008
61 - Rezo
Sempre quando estou com algum problema
ou angustiado,
deitado na cama,
à espera do sono
que nunca chega,
costumo contar até mil.
Quando o aperreio é maior,
e os pensamentos nao me saem da cabeça,
conto até dois mil.
Assim me sinto mais protegido.
pr.
26.05.09
ou angustiado,
deitado na cama,
à espera do sono
que nunca chega,
costumo contar até mil.
Quando o aperreio é maior,
e os pensamentos nao me saem da cabeça,
conto até dois mil.
Assim me sinto mais protegido.
pr.
26.05.09
10 de julho de 2008
7 de julho de 2008
...
Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e o representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida – umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana.
Não é esse o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de idéias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.
Composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa
Não é esse o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de idéias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.
Composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa
30 de junho de 2008
*
"Tenho a náusea física da humanidade vulgar, que é, aliás, a única que há. E capricho, às vezes, em aprofundar essa náusea, como se pode provocar um vômito para aliviar a vontade de vomitar."
B.S.
B.S.
10 de junho de 2008
... Boulala was a inoscent (ou seria Sid Vivious???)

na foto o skatista porraloka Ali Boulala, que é para os grandes empreasarios do skt mundial +- o que a Amy Winehouse é para sua gravadora. O Demônio. Ao lado dele Shane Cross. Essa foto é de um dos ultimos rolê que ele e Shanne deram. Ano passado ele se envolveu em um acidente de moto, no qual estava pilotando e levando na garupa o camarada de marca (Flip), Shane Cross, de apenas 19 anos, que faleceu. Após uma confusão em um bar na Asutralia, os dois fugiram na moto de Boulala, ambos sem capacete (claaro), e se chocaram com um muro. O tb skatista Gonzales, presenciou tudo e relatou o fato, nao antes de de soltar a célebre frase pra Shane, que se encontrava com a cabeça desfigurada pela batida. "Te encontro no inferno dentro de dois anos". A marca Volcon, que tb patrocinava os 2 na epoca até fez um video em homenagem a Cross (claro que nao era pro Ali). Boulala, alem de ficar mais sequelado do que jah era na epocA (agora medicamente debiloide), está em uma cadeira de rodas e vai cumprir 4 anos de prisão na Australia (o julgamento ocorreu mes passado). Problematico o menino nao???
Deve ter caido muito de cabeça.
Homenagem ao cara neh...
ta na gaiola...
mas tá vivo.
O errante.
Sempre foi o mais jogado...
4 de junho de 2008
60 - O Transplante
O canto do inocente jovem que renuncia
ao já gasto coração doente.
Iludido aprendiz que clama
por um transplante,
o novo,
urgente.
Para que não mais em dor
faísquem os olhos,
Troca o coração que sangra,
mantendo vivo
e sem ódio,
uma diferente inaugurada peça no corpo
que impeça,
a ridícula obsessão pelo outro
passado,
eternizado no ato
sublime,
suicídio do coração solitário.
Para oportunar novamente ao corpo,
o amar,
e desta vez
talvez,
ser amado.
p.r. 04.06.08
ao já gasto coração doente.
Iludido aprendiz que clama
por um transplante,
o novo,
urgente.
Para que não mais em dor
faísquem os olhos,
Troca o coração que sangra,
mantendo vivo
e sem ódio,
uma diferente inaugurada peça no corpo
que impeça,
a ridícula obsessão pelo outro
passado,
eternizado no ato
sublime,
suicídio do coração solitário.
Para oportunar novamente ao corpo,
o amar,
e desta vez
talvez,
ser amado.
p.r. 04.06.08
2 de junho de 2008
59 - Exílio do Corpo
Simétrica ética do corpo
com estética,
perfeita harmonia recorre e consente,
acordes do centro da alma
atende,
ao toque e sente o estomago
em doses
desenfreadas de gozo extremo
que torne,
o momento exato do clímax
um imã...
Esnoba,
palavras de peso na medida em que o nervo
trêmulo,
trata com apego o desconhecido gosto novo
do enredo
já estudado,
o lindo caso infinito do dia
em que a noite eterna
companheira ausente seria,
o acordar do velho sonho que me valha
todo tempo em que estive no estado de alpha.
Retorna ao corpo cansado e já gasto
com um pequeno prêmio
o consolo foi dado,
quando o velho sábio cubano centenário afirma
cada prazer de momento vivido,
eternizado na noite,
sem mitos
equivale a dez anos de vida doados ao exílio.
p.r.
02-06-08
com estética,
perfeita harmonia recorre e consente,
acordes do centro da alma
atende,
ao toque e sente o estomago
em doses
desenfreadas de gozo extremo
que torne,
o momento exato do clímax
um imã...
Esnoba,
palavras de peso na medida em que o nervo
trêmulo,
trata com apego o desconhecido gosto novo
do enredo
já estudado,
o lindo caso infinito do dia
em que a noite eterna
companheira ausente seria,
o acordar do velho sonho que me valha
todo tempo em que estive no estado de alpha.
Retorna ao corpo cansado e já gasto
com um pequeno prêmio
o consolo foi dado,
quando o velho sábio cubano centenário afirma
cada prazer de momento vivido,
eternizado na noite,
sem mitos
equivale a dez anos de vida doados ao exílio.
p.r.
02-06-08
20 de maio de 2008
...
"..netos do Destino e enteados de Deus, que casou com a Noite Eterna quando ela enviuvou do Caos que nos procriou."
(Bernardo Soares) ou F.P.
(Bernardo Soares) ou F.P.
16 de maio de 2008
58 - Bandeira Parada ao Vento
Aquela desagradável sensação de culpa
que atormenta as noites em claro,
é o sussurro mudo de deus,
que,
esquecido pelo mundo
se revira no túmulo.
Sofre a alma do Ateu
em compaixão por um deus
que nunca conheceu,
pois,
este ser ausente,
esteve sempre morto.
p.r.
16.05.08
que atormenta as noites em claro,
é o sussurro mudo de deus,
que,
esquecido pelo mundo
se revira no túmulo.
Sofre a alma do Ateu
em compaixão por um deus
que nunca conheceu,
pois,
este ser ausente,
esteve sempre morto.
p.r.
16.05.08
57 - Para o Amigo Publicitário
Precisa-se de um motivo.
Precisa-se de um bom motivo.
Precisa-se de um bom motivo,
pra precisar de motivos.
Motivam-me motivos já sem motivos,
pra motivar seres vivos,
motivados por químicos.
p.r.
2006
Precisa-se de um bom motivo.
Precisa-se de um bom motivo,
pra precisar de motivos.
Motivam-me motivos já sem motivos,
pra motivar seres vivos,
motivados por químicos.
p.r.
2006
12 de maio de 2008
* Trecho da musica Revelação - Valete
...Tu fazes muitas críticas, acusações e perguntas
agora vou abrir o jogo, só para ver se tu aguentas.
Deus só existe fantasiado na vossa mente
eu sou Diabo,
o único ser superior existente
vocês são minha criação, feitos à minha semelhança
por isso é que o mundo é um palco de Malevolência
quando praticam o Bem é só um acto de desobediência
vossos instintos naturais são o ódio e a ganância
terão sempre a ditadura, a escravatura, a opressão
descriminação, censura, repressão
minha função foi criar-vos para autodestruírem-se
para fustigarem-se, invejarem-se, consumirem-se
para mergulharem na imperfeição,
erro e pecado
enlamaçarem-se no Mal que eu tenho libertado
vou assistir, disperto e alegre ao vosso caosinquieto
até este planeta se tornar na Terra-Mãe do inferno
Deus só existe fantasiado na vossa mente.
musica Revelação
album Serviço Publico ,
do Repper Portugues, Valete
produça de Sam The Kid
agora vou abrir o jogo, só para ver se tu aguentas.
Deus só existe fantasiado na vossa mente
eu sou Diabo,
o único ser superior existente
vocês são minha criação, feitos à minha semelhança
por isso é que o mundo é um palco de Malevolência
quando praticam o Bem é só um acto de desobediência
vossos instintos naturais são o ódio e a ganância
terão sempre a ditadura, a escravatura, a opressão
descriminação, censura, repressão
minha função foi criar-vos para autodestruírem-se
para fustigarem-se, invejarem-se, consumirem-se
para mergulharem na imperfeição,
erro e pecado
enlamaçarem-se no Mal que eu tenho libertado
vou assistir, disperto e alegre ao vosso caosinquieto
até este planeta se tornar na Terra-Mãe do inferno
Deus só existe fantasiado na vossa mente.
musica Revelação
album Serviço Publico ,
do Repper Portugues, Valete
produça de Sam The Kid
7 de maio de 2008
56 - E o Tempo, como está?
Fuma pra comer,
cheira pra cagar,
bebe pra mijar,
comprimidos pra dormir
e despertador pra acordar...
agenda lotada.
p.r.
07.05.08
cheira pra cagar,
bebe pra mijar,
comprimidos pra dormir
e despertador pra acordar...
agenda lotada.
p.r.
07.05.08
6 de maio de 2008
...
um salve para as baleias,
e para as putas de fama facil,
com cachÊ mais barato
pra nao ficar no anonimato.
e para as putas de fama facil,
com cachÊ mais barato
pra nao ficar no anonimato.
17 de abril de 2008
55 - Vende Fiado ???
Mais uma na conta.
De minhas palavras gastas,
pra esta criatura ingrata
que ainda hoje me ataca,
nos sonhos.
Mais uma noite,
na pendura.
O morcego sofre a falta
do afago,
lamenta em casa
antigos casos,
nota escorrer uma lagrima
que não sente
nem quer muito.
Deixa escapar
na madrugada,
mesmo em sonho,
a sensação de abandono,
por sentir um doce abraço,
e relembrar um gosto amargo
que outrora fora mágico.
O demônio continua solto,
e o vampiro,
com sua sede insaciável,
acordado.
pr.
17.04.08
De minhas palavras gastas,
pra esta criatura ingrata
que ainda hoje me ataca,
nos sonhos.
Mais uma noite,
na pendura.
O morcego sofre a falta
do afago,
lamenta em casa
antigos casos,
nota escorrer uma lagrima
que não sente
nem quer muito.
Deixa escapar
na madrugada,
mesmo em sonho,
a sensação de abandono,
por sentir um doce abraço,
e relembrar um gosto amargo
que outrora fora mágico.
O demônio continua solto,
e o vampiro,
com sua sede insaciável,
acordado.
pr.
17.04.08
16 de abril de 2008
*trecho de Apenas um Dia (*09)
...Agora ela me apareceu repentinamente,
fisgando pelos dentes,
com seu sorriso encantador e rosto de deusa egípcia,
transbordando de boas energias
e enchendo um pouco mais o meu vazio...
...a bela da minha comedia confusa e marcada pelos maus traços
e tratos desta minha vida mal vivida
e novamente...
confusa, de momentos...
post para linda criatura que tentei conhecer por esses dias...
axo que assustei a menina...
linda menina, nao fujas mais de mim. :P
e começa tuuudo novamente
p.r.
fisgando pelos dentes,
com seu sorriso encantador e rosto de deusa egípcia,
transbordando de boas energias
e enchendo um pouco mais o meu vazio...
...a bela da minha comedia confusa e marcada pelos maus traços
e tratos desta minha vida mal vivida
e novamente...
confusa, de momentos...
post para linda criatura que tentei conhecer por esses dias...
axo que assustei a menina...
linda menina, nao fujas mais de mim. :P
e começa tuuudo novamente
p.r.
10 de abril de 2008
54 - AmorteAmoVocerteza
anjo lindo
espero que seus sentimentos
continuem firmes e reais
por mim,
pra tí,
como em outros dias escreveste
sou sim,
és assim
pra mim
aqui
hoje te escrevo
sem enredo
es minha
escrita,
me alivias
pois contigo
nem escrevo
meu analgésico natural
o que há??
a
mo
r
te amo
vo
certeza.
pr.
02.03.10
espero que seus sentimentos
continuem firmes e reais
por mim,
pra tí,
como em outros dias escreveste
sou sim,
és assim
pra mim
aqui
hoje te escrevo
sem enredo
es minha
escrita,
me alivias
pois contigo
nem escrevo
meu analgésico natural
o que há??
a
mo
r
te amo
vo
certeza.
pr.
02.03.10
1 de abril de 2008
53 - A margem e As virgulas
Virgulas
preciso delas,
para separar as palavras
que não se encaixam com nexo.
Enquanto desço uma escada desde o teto
partindo de uma simples vírgula na margem do verso.
Seria tão bom se todas as palavras usadas
Após serem repetidas e ditadas
Se reencontrassem abaixo
No momento
Esperado
Na mar
gem d
meu
ver
so
.
p.r.
04-01-08
preciso delas,
para separar as palavras
que não se encaixam com nexo.
Enquanto desço uma escada desde o teto
partindo de uma simples vírgula na margem do verso.
Seria tão bom se todas as palavras usadas
Após serem repetidas e ditadas
Se reencontrassem abaixo
No momento
Esperado
Na mar
gem d
meu
ver
so
.
p.r.
04-01-08
7 de março de 2008
52 - direto na tela, sem backspace
escrevo por falta de opções.
pontos.
.(s) de vistas
em vistas,
invistas e
percas.
de tempo,
espaço,
das linhas que guiam o que faço,
torno a escrever
as mesmas palavras
sem saber
o real significado.
saem soltos os frutos,
em furtos
de letras e vogais,
que voagais aos reinos
direto do inferno,
no inverno a minha estação
sem graça,
escuridão que ataca,
as mesmas vistas
dos pontos.
me finjo de cego.
p.r.
07-03-08
pontos.
.(s) de vistas
em vistas,
invistas e
percas.
de tempo,
espaço,
das linhas que guiam o que faço,
torno a escrever
as mesmas palavras
sem saber
o real significado.
saem soltos os frutos,
em furtos
de letras e vogais,
que voagais aos reinos
direto do inferno,
no inverno a minha estação
sem graça,
escuridão que ataca,
as mesmas vistas
dos pontos.
me finjo de cego.
p.r.
07-03-08
51 - Individualista
Aquele pedido não feito,
ficou perdido,
no tempo.
Aquela aposta não feita,
trouxe lágrimas e tristeza.
Aquela dúvida permanente,
que atende,
pela sensação de não estar em casa,
a náusea,
hoje pregada na parede.
O estrangeiro em seu teto,
torna a perder,
por nao poder
amar...
A dois.
p.r.
07-03-08
ficou perdido,
no tempo.
Aquela aposta não feita,
trouxe lágrimas e tristeza.
Aquela dúvida permanente,
que atende,
pela sensação de não estar em casa,
a náusea,
hoje pregada na parede.
O estrangeiro em seu teto,
torna a perder,
por nao poder
amar...
A dois.
p.r.
07-03-08
14 de fevereiro de 2008
50 - A Nave
Uma nave perdida percorre
um universo vazio.
Sem estrelas nem rotas,
apenas infinitas sobras,
do que um dia fora
uma constelação febril.
Quente como já foi a Fênix,
tornou-se frio,
sem mais acreditar em cinzas.
Pegadas apagadas na trilha,
sem rastro o louco desanima,
e passa a acreditar em ciclos.
Mais uma volta
em torno do corpo,
e ainda assim não encontra nada.
Pede licença, em solo,
um curvo,
que acompanha o piloto,
voando rente junto a asa.
Também o corvo esta perdido,
mesmo universo hoje em conflito.
Vagar pelo vazio lhe causa,
um sentimento vago,
a náusea,
pede licença e invade a alma,
descobre o medo infantil.
Tropeça em partículas do nada,
cai num buraco escuro e vaza,
rumo a um novo universo,
que ainda assim esta vazio.
O novo sempre vem vazio
e a nave sempre a procurar,
motivos de voar em círculos,
mesmo sem ter o que buscar.
p.r.
14.02.08
um universo vazio.
Sem estrelas nem rotas,
apenas infinitas sobras,
do que um dia fora
uma constelação febril.
Quente como já foi a Fênix,
tornou-se frio,
sem mais acreditar em cinzas.
Pegadas apagadas na trilha,
sem rastro o louco desanima,
e passa a acreditar em ciclos.
Mais uma volta
em torno do corpo,
e ainda assim não encontra nada.
Pede licença, em solo,
um curvo,
que acompanha o piloto,
voando rente junto a asa.
Também o corvo esta perdido,
mesmo universo hoje em conflito.
Vagar pelo vazio lhe causa,
um sentimento vago,
a náusea,
pede licença e invade a alma,
descobre o medo infantil.
Tropeça em partículas do nada,
cai num buraco escuro e vaza,
rumo a um novo universo,
que ainda assim esta vazio.
O novo sempre vem vazio
e a nave sempre a procurar,
motivos de voar em círculos,
mesmo sem ter o que buscar.
p.r.
14.02.08
30 de janeiro de 2008
* Homenagem a J. Dilla aka Jay Dee





Esta proxima semana tem duas datas significativas para musica, e uma só pessoa a ser lembrada (apesar dos nomes). J. Dilla, ou Jay Dee, faria seus 34 anos no proximo dia 7 de fevereiro, se nao tivesse morrido no dia 10 do mesmo mês de 2006. Dois anos sem Dilla e muita falta faz o homem para musica.
p.r.
29 de janeiro de 2008
49 - Depois da Perda (A Ampulheta)
A eterna ampulheta do tempo sempre será virada ao final dos grãos,
e de grão em grão,
a cada noite que acumula,
o senhor da vida destroi um pouco mais do que resta,
ou que já existiu algum dia.
p.r.
11/07
e de grão em grão,
a cada noite que acumula,
o senhor da vida destroi um pouco mais do que resta,
ou que já existiu algum dia.
p.r.
11/07
24 de janeiro de 2008
48 – Nossos Encontros
Não pede licença,
quando entra,
e rasga tudo em seu caminho.
Caminha pelas minhas veias,
estoura vasos,
faz escorrer o melado,
jorra o vermelho sangue à face,
que rapidamente age,
marcando ao céu um ponto fixo.
E ali fico.
Enquanto espero o tempo mínimo,
com carne viva ainda
o instinto,
não me deixa abandona-la,
minha amada.
Conheces bem meu raciocínio,
estomago fraco,
o inimigo,
ataca antes a garganta,
e sobe ao cérebro,
lembranças,
dos locais em que nos vimos.
Nenhum banheiro passou despercebido.
Nenhuma lastima se escondeu durante o rito.
Nenhum pensamento foi omitido.
Todas verdades foram ditas
no transe do espírito.
p.r.
24.01.08
quando entra,
e rasga tudo em seu caminho.
Caminha pelas minhas veias,
estoura vasos,
faz escorrer o melado,
jorra o vermelho sangue à face,
que rapidamente age,
marcando ao céu um ponto fixo.
E ali fico.
Enquanto espero o tempo mínimo,
com carne viva ainda
o instinto,
não me deixa abandona-la,
minha amada.
Conheces bem meu raciocínio,
estomago fraco,
o inimigo,
ataca antes a garganta,
e sobe ao cérebro,
lembranças,
dos locais em que nos vimos.
Nenhum banheiro passou despercebido.
Nenhuma lastima se escondeu durante o rito.
Nenhum pensamento foi omitido.
Todas verdades foram ditas
no transe do espírito.
p.r.
24.01.08
47 - Omitido
Omitido,
fecham-se os olhos quando se presencia a carga,
mas com ouvido não tapado,
de nada adianta o descaso,
ao acaso,
lanço rituais e travo,
uma batalha,
alimenta minha alma,
que eu repito.
Continuo vivo,
e vivo,
na busca desenfreada,
uma só casa,
o lar de Dionísio.
Toda festa já está paga,
palhaço canta suas magoas
pra no fim ser esquecido.
Mas que ritual esquisito.
Os papeis foram invertidos,
A Peste domina o recinto,
e quem não foi contaminado
é quem está escanteado
a margem do castelo
ao lado,
de quem não teme o reinado.
Continuo persistindo.
p.r.
24-01-08
fecham-se os olhos quando se presencia a carga,
mas com ouvido não tapado,
de nada adianta o descaso,
ao acaso,
lanço rituais e travo,
uma batalha,
alimenta minha alma,
que eu repito.
Continuo vivo,
e vivo,
na busca desenfreada,
uma só casa,
o lar de Dionísio.
Toda festa já está paga,
palhaço canta suas magoas
pra no fim ser esquecido.
Mas que ritual esquisito.
Os papeis foram invertidos,
A Peste domina o recinto,
e quem não foi contaminado
é quem está escanteado
a margem do castelo
ao lado,
de quem não teme o reinado.
Continuo persistindo.
p.r.
24-01-08
16 de janeiro de 2008
46 - O mistério
E depois de tanto procurar,
no travesseiro, banheiro ao chão,
nas casas ou abrigos ao luar,
cansado e fatigado sem discursos mais a levantar,
um sentimento de criança ressurge das profundas lástimas,
arrastando tudo em seu caminho e tornando a confusa caça drástica,
num retorno a extinta face mágica
que ativa as partículas e enzimas do prazer,
tornando pouco mais o meu ser
amado pelo verbo.
A redescoberta do antigo e verdadeiro amor,
minha mus(ic)a,
meu mistério.
A vida para mim,
sem ela,
também não faria o menor sentido,
como bem antes já havia o filosofo dito.
p.r.
16-01-08
no travesseiro, banheiro ao chão,
nas casas ou abrigos ao luar,
cansado e fatigado sem discursos mais a levantar,
um sentimento de criança ressurge das profundas lástimas,
arrastando tudo em seu caminho e tornando a confusa caça drástica,
num retorno a extinta face mágica
que ativa as partículas e enzimas do prazer,
tornando pouco mais o meu ser
amado pelo verbo.
A redescoberta do antigo e verdadeiro amor,
minha mus(ic)a,
meu mistério.
A vida para mim,
sem ela,
também não faria o menor sentido,
como bem antes já havia o filosofo dito.
p.r.
16-01-08
7 de janeiro de 2008
* Cut-UP de "Sid amava Cleo", por Laura Lins (Laurita)
Torna-se fantasia. Incapaz de ser o que é.
Perversões e maldades do ser,
cura todos os estados anormais.
O exagero da loucura no amanhã, acho que durmo.
Cocha Bamba se alivia pela escrita.
Quando a pouco, agora é cinco, sol adentro.
Assumir meus ofícios e levantar.
Hoje tive dificuldades para as almas livres de
momentos, que oprimem até o vento, pelo resto
ao redor da margem.
Não pelos tão belos vícios, destruindo. Não
acreditando, negando ser o aceito. Nem quer,
mundo que não é, que não tem motivo de viver.
Vive a passar o tempo descobrindo, passatempo de
viciado, talvez arte de lamento. Apenas
passatempo.
Bombas suicidas em guerras falidas
Não existem sequer motivos do nada
A espera... do nada.
Do nada no meio a acreditar em nada
Possibilidades. Encaro meu cérebro e nado no
espírito encarnado.
Ou ate mesmo isso, outros daquilo,
Transe. Muitos chamam.
Escrita possível.
Meu atual estado tornado um pouco mais niilista.
A caída no mundo.
Ao chão minha inicial juventude.
Talvez pelo fato que marca rente o fracassado da
sociedade.
Encarnado.
Dizeres com meu próprio ser, caindo em
discussões e contra-realidades, inseguro e
transbordante, pensante.
Me pego o mais puro e ordinário.
Loucura.
Acontecimentos e fatos, é uma real.
Teorias e coisas.
O pensamento a mil que relaciona o momento mais
assustador.
E sinto, na cama de olhos fixos,
quando às vezes estou deitado, minhas magoas.
Aos poucos, vida. Até a morte me causa amor. É,
não agüento por nada. Não esqueces quando a
conhece. Elogio a grande amada.
Perversões e maldades do ser,
cura todos os estados anormais.
O exagero da loucura no amanhã, acho que durmo.
Cocha Bamba se alivia pela escrita.
Quando a pouco, agora é cinco, sol adentro.
Assumir meus ofícios e levantar.
Hoje tive dificuldades para as almas livres de
momentos, que oprimem até o vento, pelo resto
ao redor da margem.
Não pelos tão belos vícios, destruindo. Não
acreditando, negando ser o aceito. Nem quer,
mundo que não é, que não tem motivo de viver.
Vive a passar o tempo descobrindo, passatempo de
viciado, talvez arte de lamento. Apenas
passatempo.
Bombas suicidas em guerras falidas
Não existem sequer motivos do nada
A espera... do nada.
Do nada no meio a acreditar em nada
Possibilidades. Encaro meu cérebro e nado no
espírito encarnado.
Ou ate mesmo isso, outros daquilo,
Transe. Muitos chamam.
Escrita possível.
Meu atual estado tornado um pouco mais niilista.
A caída no mundo.
Ao chão minha inicial juventude.
Talvez pelo fato que marca rente o fracassado da
sociedade.
Encarnado.
Dizeres com meu próprio ser, caindo em
discussões e contra-realidades, inseguro e
transbordante, pensante.
Me pego o mais puro e ordinário.
Loucura.
Acontecimentos e fatos, é uma real.
Teorias e coisas.
O pensamento a mil que relaciona o momento mais
assustador.
E sinto, na cama de olhos fixos,
quando às vezes estou deitado, minhas magoas.
Aos poucos, vida. Até a morte me causa amor. É,
não agüento por nada. Não esqueces quando a
conhece. Elogio a grande amada.
26 de dezembro de 2007
20 de dezembro de 2007
* Homenagem a Nenê Altro
*Homenagem a Nene Altro que para mim, é o melhor letrista em atividade no Brasil. Apesar de pouquissimos conhecerem ou reconhecerem. Ele influenciou bastante na minha escrita, ainda na juventude, com sua forma quebrada e desconexa de fazer letras de musicas e encaixa-las em refroes sujos, gritados e agressivos, sem perder a poetica da coisa...muito bom o que ele escreve...pena que poucos entendem as musicas, ou conseguem compreender o que canta. Essa letra é de uma musica do Dance of Days, do disco Coração de Troia (Independente), de 2002.
Macaco com Navalha
Golias ao chão,quebrou seus dentes e
não pode respirar com tanto pó a cobrir
seu rosto encardido.
Golias ao chão!!!
E agora que as estrelas despencaram do céu, qual pérolas aos porcos e você se vê,
com os braços enfiados no esterco, buscando o que perdeu...
quem vai erguer as torres?
Roma está em chamas
e a carne viva, não te deixa esconder
a culpa ao amanhecer.
Lâminas nos olhos, a dor é demais.
Quantos dentes tem sua honestidade?
O sinal se foi...Ninguém vai te ouvir...Deus está ocupado,tente ligar mais tarde.
As listras que ama, tampam sua visão. Rastejando em pânico na multidão, tenta recolher as pressas seus remédios no chão.
Enquanto a lama os dissolve qual deles vai salvar?
O que alivia a dor ou o que te faz sonhar?
Como ter a certeza
de uma escolha justa?
Quem vai torrar nas pontes?
Roma está em chamas,
e a pólvora nos dedos, não te deixa esconder
a culpa ao amanhecer.
Lâminas nos olhos,a dor é demais.
Quantos dentes tem sua mentira?
E ai está você, cobrindo com bandeiras
fraturas expostasnas avenidas.
Em Babel, Aquiles ergue seu troféu, a Napoleão, imperador do mundo
Os anjos a quem estende as mãos, te cospem na cara.
O sistema não mais reconhece tua voz...
Quantos corpos empilhar para conhecer,
caminhos ao céu que te deixem ver, Saturno a devorar os próprios filhos?
As colunas tombam,o indivisível partiu
e ninguém serve café...o Zigurate caiu,
e o Super Homem sem pernas
não pode mais correr!!!
Macaco com Navalha
Golias ao chão,quebrou seus dentes e
não pode respirar com tanto pó a cobrir
seu rosto encardido.
Golias ao chão!!!
E agora que as estrelas despencaram do céu, qual pérolas aos porcos e você se vê,
com os braços enfiados no esterco, buscando o que perdeu...
quem vai erguer as torres?
Roma está em chamas
e a carne viva, não te deixa esconder
a culpa ao amanhecer.
Lâminas nos olhos, a dor é demais.
Quantos dentes tem sua honestidade?
O sinal se foi...Ninguém vai te ouvir...Deus está ocupado,tente ligar mais tarde.
As listras que ama, tampam sua visão. Rastejando em pânico na multidão, tenta recolher as pressas seus remédios no chão.
Enquanto a lama os dissolve qual deles vai salvar?
O que alivia a dor ou o que te faz sonhar?
Como ter a certeza
de uma escolha justa?
Quem vai torrar nas pontes?
Roma está em chamas,
e a pólvora nos dedos, não te deixa esconder
a culpa ao amanhecer.
Lâminas nos olhos,a dor é demais.
Quantos dentes tem sua mentira?
E ai está você, cobrindo com bandeiras
fraturas expostasnas avenidas.
Em Babel, Aquiles ergue seu troféu, a Napoleão, imperador do mundo
Os anjos a quem estende as mãos, te cospem na cara.
O sistema não mais reconhece tua voz...
Quantos corpos empilhar para conhecer,
caminhos ao céu que te deixem ver, Saturno a devorar os próprios filhos?
As colunas tombam,o indivisível partiu
e ninguém serve café...o Zigurate caiu,
e o Super Homem sem pernas
não pode mais correr!!!
19 de dezembro de 2007
44 - A ordem dos fatores

M.V.
Hoje vou sorrir,
Apropriada reação das hienas.
A desgraça bate palmas pra comedia,
e o palhaço não pode chorar pintado.
Tira a mascara.
Para de fazer graça.
Guardo os meus músculos da face
pois sei que equivale,
cada riso que me roubas,
a mil lagrimas derramadas.
Não consigo mais chorar,
gargalhadas secaram minhas pálpebras.
Mesmo cego, sem os olhos,
já furados no passado,
o dente banguela exposto
denuncia o inverso ato.
p.r.
Apropriada reação das hienas.
A desgraça bate palmas pra comedia,
e o palhaço não pode chorar pintado.
Tira a mascara.
Para de fazer graça.
Guardo os meus músculos da face
pois sei que equivale,
cada riso que me roubas,
a mil lagrimas derramadas.
Não consigo mais chorar,
gargalhadas secaram minhas pálpebras.
Mesmo cego, sem os olhos,
já furados no passado,
o dente banguela exposto
denuncia o inverso ato.
p.r.
17-12-07
12 de dezembro de 2007
3 de dezembro de 2007
42- A Perda
A cada imagem que retorna
à cabeça,
com minha mente ainda fraca,
as olheiras,
não enterraram o cadáver.
A perda.
O ultimo grão de areia,
insiste em não cobrir,
o ultimo espaço deixado
à sete palmos.
O funeral foi violado.
A ultima despedida aflita,
o presente
que negaste para mim,
me tira o sono,
sem dormir.
O cadáver virou um Zumbi.
Transita nas noites em claro,
é claro,
com um novo vampiro sempre ao lado.
Logo eu, que sempre admirei a noite,
fujo da lua e seus soldados.
O dragão que atormenta os sonhos,
Confunde sentimentos vagos,
num buraco vazio,
sozinho e convicto,
o mago soletra seus recados:
Passado bom,
é o enterrado.
p.r.
03/12/07
à cabeça,
com minha mente ainda fraca,
as olheiras,
não enterraram o cadáver.
A perda.
O ultimo grão de areia,
insiste em não cobrir,
o ultimo espaço deixado
à sete palmos.
O funeral foi violado.
A ultima despedida aflita,
o presente
que negaste para mim,
me tira o sono,
sem dormir.
O cadáver virou um Zumbi.
Transita nas noites em claro,
é claro,
com um novo vampiro sempre ao lado.
Logo eu, que sempre admirei a noite,
fujo da lua e seus soldados.
O dragão que atormenta os sonhos,
Confunde sentimentos vagos,
num buraco vazio,
sozinho e convicto,
o mago soletra seus recados:
Passado bom,
é o enterrado.
p.r.
03/12/07
29 de novembro de 2007
41 - Submerso
Silencio que incomoda,
as horas,
iniciam o ciclo.
Roda,
entra o novo,
é o mesmo.
Outrora,
sonhei este momento.
Acorda,
enquanto todos dormem.
Está fora,
do tempo, em vida.
Desaprova.
As margens rente ao rio,
que jorra,
ideias sensuradas,
marcas,
marcam pegadas,
já apagadas
pelas aguas...
profundas são as lástimas.
p.r.
18/07/07
as horas,
iniciam o ciclo.
Roda,
entra o novo,
é o mesmo.
Outrora,
sonhei este momento.
Acorda,
enquanto todos dormem.
Está fora,
do tempo, em vida.
Desaprova.
As margens rente ao rio,
que jorra,
ideias sensuradas,
marcas,
marcam pegadas,
já apagadas
pelas aguas...
profundas são as lástimas.
p.r.
18/07/07
28 de novembro de 2007
40 - Sid amava a Rainha (Cleo)
Elogio a grande amada,
quando à conhece, não esqueces,
por nada.
Não agüento, é amor,
até a morte que me causa
aos poucos, vida,
minhas magoas.
Quando às vezes estou deitado,
na cama de olhos fixos,
e sinto,
o momento mais assustador.
O pensamento a mil que relaciona teorias e coisas,
acontecimentos e fatos, é uma real loucura.
Me pego o mais puro e ordinário pensante,
inseguro e transbordante de realidades,
caindo em discussões e contra-dizeres com meu próprio ser,
encarnado,
o fracassado da sociedade.
Talvez pelo fato que marca rente ao chão minha inicial juventude.
A caída no mundo niilista,
tenha tornado um pouco mais possível meu atual estado de escrita.
Muitos chamam,
transe.
Outros daquilo,
isso,
ou ate mesmo o espírito encarnado.
Encaro meu cérebro e nado nas possibilidades
do nada.
Não acreditar em nada,
No meio,
do nada.
A espera...
do nada.
Não existem sequer motivos para bombas suicidas em guerras falidas.
Apenas passatempo,
talvez arte de lamento.
Passatempo de viciado.
Vive a passar o tempo descobrindo que não tem motivo de viver no mundo que não é,
nem quer,
ser o aceito.
Não acreditando, negando e destruindo,
Não pelos tão belos vícios,
mas pelo resto ao redor da margem que oprime ate o vento
das almas livres de momentos.
Hoje tive dificuldades para assumir meus ofícios e levantar.
Quando a pouco, agora é cinco, sol adentro
Cocha Bamba se alivia pela escrita.
Acho que durmo,
no amanha.
O exagero da loucura
cura todos os estados anormais, perversões e maldades do ser,
incapaz de ser o que é
torna-se fantasia.
p.r.
10/08/06
quando à conhece, não esqueces,
por nada.
Não agüento, é amor,
até a morte que me causa
aos poucos, vida,
minhas magoas.
Quando às vezes estou deitado,
na cama de olhos fixos,
e sinto,
o momento mais assustador.
O pensamento a mil que relaciona teorias e coisas,
acontecimentos e fatos, é uma real loucura.
Me pego o mais puro e ordinário pensante,
inseguro e transbordante de realidades,
caindo em discussões e contra-dizeres com meu próprio ser,
encarnado,
o fracassado da sociedade.
Talvez pelo fato que marca rente ao chão minha inicial juventude.
A caída no mundo niilista,
tenha tornado um pouco mais possível meu atual estado de escrita.
Muitos chamam,
transe.
Outros daquilo,
isso,
ou ate mesmo o espírito encarnado.
Encaro meu cérebro e nado nas possibilidades
do nada.
Não acreditar em nada,
No meio,
do nada.
A espera...
do nada.
Não existem sequer motivos para bombas suicidas em guerras falidas.
Apenas passatempo,
talvez arte de lamento.
Passatempo de viciado.
Vive a passar o tempo descobrindo que não tem motivo de viver no mundo que não é,
nem quer,
ser o aceito.
Não acreditando, negando e destruindo,
Não pelos tão belos vícios,
mas pelo resto ao redor da margem que oprime ate o vento
das almas livres de momentos.
Hoje tive dificuldades para assumir meus ofícios e levantar.
Quando a pouco, agora é cinco, sol adentro
Cocha Bamba se alivia pela escrita.
Acho que durmo,
no amanha.
O exagero da loucura
cura todos os estados anormais, perversões e maldades do ser,
incapaz de ser o que é
torna-se fantasia.
p.r.
10/08/06
22 de novembro de 2007
39 - A Musa
O mal que ataca minha garganta,
o suor frio, o medo, as lagrimas
e o vomito desesperado,
enclausurada sensação que aperta.
Pensante ativo desperta os mais fortes tremores
Infecta a alma que espera a recompensa,
amores,
sem dores,
outono já morta as flores,
Os jardins já comportam pastos,
odores,
Os fantasmas passados tossem e escarram na cara,
Marteladas confundem os sentimentos
a tara,
A mais pura afeição,
o amor ressurge então
e retoma o espaço,
degolado,
no inferno,
necessita de um novo ser,
o condenado,
amante da dúvida,
errante,
o mais puro murmúrio,
o UIVO da nova ERA,
em instantes,
tenta eternizar o pacto.
O sangue que jorra para sempre frases ao espaço,
sofre por amar intensamente o desejo,
em distorcidas realidades do fruto desejado.
p.r.
22/11/07
o suor frio, o medo, as lagrimas
e o vomito desesperado,
enclausurada sensação que aperta.
Pensante ativo desperta os mais fortes tremores
Infecta a alma que espera a recompensa,
amores,
sem dores,
outono já morta as flores,
Os jardins já comportam pastos,
odores,
Os fantasmas passados tossem e escarram na cara,
Marteladas confundem os sentimentos
a tara,
A mais pura afeição,
o amor ressurge então
e retoma o espaço,
degolado,
no inferno,
necessita de um novo ser,
o condenado,
amante da dúvida,
errante,
o mais puro murmúrio,
o UIVO da nova ERA,
em instantes,
tenta eternizar o pacto.
O sangue que jorra para sempre frases ao espaço,
sofre por amar intensamente o desejo,
em distorcidas realidades do fruto desejado.
p.r.
22/11/07
19 de novembro de 2007
38 - A Rainha dos Cabaré
Sim, era Ela
Santine.
O proprio diamante,
a rainha dos Cabaré.
Que quando queria,
escolhia e consentia,
prazeres aos imundos jovens do submundo,
dos artistas,
do virá.
De numeros e datas à mudar,
em meio a tranzes e descargas,
de nossas vidas já manjadas,
de tão traçadas e marcadas.
Sim, Ela podia.
Pois no após ela acolhia,
sempre um escolhido à gozar.
De seus prazeres incontáveis,
um dia eu irás buscar.
p.r.
05/05/05
Santine.
O proprio diamante,
a rainha dos Cabaré.
Que quando queria,
escolhia e consentia,
prazeres aos imundos jovens do submundo,
dos artistas,
do virá.
De numeros e datas à mudar,
em meio a tranzes e descargas,
de nossas vidas já manjadas,
de tão traçadas e marcadas.
Sim, Ela podia.
Pois no após ela acolhia,
sempre um escolhido à gozar.
De seus prazeres incontáveis,
um dia eu irás buscar.
p.r.
05/05/05
12 de novembro de 2007
8 de novembro de 2007
23 de outubro de 2007
36 - O Deserto
A língua,
surda e muda do deserto,
sopra ventos em mistério
anunciando o oculto e imenso vácuo.
Transbordante de ilusão,
acidentado na contra-mão
mas ainda assim é fértil..
Também nascem plantas no deserto.
O servo,
que não mais serve para o belo,
perde o sono em curtos ternos,
suicídio em fotogramas,
tão confusa e inútil
a trama,
mais bem-sucedida engana,
transforma sonhos em lembranças,
enquanto o surdo louco em transes
anuncia o B.O.
Pior que ficar na mesma,
é mudar para pior.
Pior que sonhar o passado
É o não-futuro a sonhar
Pior que parar o tempo
é afundar o deserto ao mar
Pior que morrer tentando,
É o não-motivo pra tentar.
p.r
23-10-07
surda e muda do deserto,
sopra ventos em mistério
anunciando o oculto e imenso vácuo.
Transbordante de ilusão,
acidentado na contra-mão
mas ainda assim é fértil..
Também nascem plantas no deserto.
O servo,
que não mais serve para o belo,
perde o sono em curtos ternos,
suicídio em fotogramas,
tão confusa e inútil
a trama,
mais bem-sucedida engana,
transforma sonhos em lembranças,
enquanto o surdo louco em transes
anuncia o B.O.
Pior que ficar na mesma,
é mudar para pior.
Pior que sonhar o passado
É o não-futuro a sonhar
Pior que parar o tempo
é afundar o deserto ao mar
Pior que morrer tentando,
É o não-motivo pra tentar.
p.r
23-10-07
19 de outubro de 2007
35 - O Anjo
Um dia acreditei em anjos, apesar de convicto e seguro de minhas realidades, observei uma criatura bela e iluminada.
Imaginei, um anjo.
Tentei me aproximar com intuito de uma nova descoberta.
A não-afirmação do retorno à vida.
A morte anunciada. Fui afundo.
Nadei nas rasas e me encantei. Entreguei os sentidos e me aprofundei.
Me peguei acorrentado, e acreditem, gostei.
Tinha descoberto um guardião. Uma fuga, uma razão para não mais chorar.
Chorei.
De emoção ao dividir momentos de aflição, ódio, amor e completa devoção.
Não tinha olhos para o resto. Cego pela confiança.
No limbo não existem crianças.
Nego.
Nego.
Nego.
Hoje vejo que não existe pureza.
Que aquela sensação de conforto se assemelha à demência.
Que quando me entrego, resta às costas bilhetes de chutes na traseira.
Que apesar de todas palavras ditas, convictas e atemporais, no após a peste sem cura do mar em fissura, descabelada alma que figura, com figurões sem ter questões a discursar.
De mãos dadas esquece o tempo, destrói o que corroe meu alimento, o não mais vida, o não amor, a não perspectiva.
Hoje sofro, novamente, por ser teimoso e insistente, não acreditar em mim quando me dizia..
não existem anjos, não existe vida,
no limbo.
p.r.
19-10-07
Imaginei, um anjo.
Tentei me aproximar com intuito de uma nova descoberta.
A não-afirmação do retorno à vida.
A morte anunciada. Fui afundo.
Nadei nas rasas e me encantei. Entreguei os sentidos e me aprofundei.
Me peguei acorrentado, e acreditem, gostei.
Tinha descoberto um guardião. Uma fuga, uma razão para não mais chorar.
Chorei.
De emoção ao dividir momentos de aflição, ódio, amor e completa devoção.
Não tinha olhos para o resto. Cego pela confiança.
No limbo não existem crianças.
Nego.
Nego.
Nego.
Hoje vejo que não existe pureza.
Que aquela sensação de conforto se assemelha à demência.
Que quando me entrego, resta às costas bilhetes de chutes na traseira.
Que apesar de todas palavras ditas, convictas e atemporais, no após a peste sem cura do mar em fissura, descabelada alma que figura, com figurões sem ter questões a discursar.
De mãos dadas esquece o tempo, destrói o que corroe meu alimento, o não mais vida, o não amor, a não perspectiva.
Hoje sofro, novamente, por ser teimoso e insistente, não acreditar em mim quando me dizia..
não existem anjos, não existe vida,
no limbo.
p.r.
19-10-07
34 - O lixo
Lixo
o suco amarelo
do lixo.
Sinto
nao nego,
sou lixo...
no hoje...
na merda...
não minto.
Sem sonhos
nao imploro,
um tiro nos olhos.
sem alívio.
p.r.
19-10-07
o suco amarelo
do lixo.
Sinto
nao nego,
sou lixo...
no hoje...
na merda...
não minto.
Sem sonhos
nao imploro,
um tiro nos olhos.
sem alívio.
p.r.
19-10-07
11 de outubro de 2007
33 - A Cura
Ato que descarrega
todas as mazelas
obscuras e belas,
mensagens.
Instantaneamente
alertam os estados,
testanto a dança
dos dardos arremessados
ao cerebro.
Que canta em resposta
soletrando notas
levadas ao vento
com as almas livres,
as de momentos.
p.r.
11/10/07
todas as mazelas
obscuras e belas,
mensagens.
Instantaneamente
alertam os estados,
testanto a dança
dos dardos arremessados
ao cerebro.
Que canta em resposta
soletrando notas
levadas ao vento
com as almas livres,
as de momentos.
p.r.
11/10/07
32 - O Soldado
Abandonado,
duplamente enganado
o soldado ferido
Cravou no peito,
a bandeira da amada,
a causa, o conflito
E foi cuspido
na cara, humilhado
destino irônico
Senhor que destroe,
não trarás para nós
nada além de paredes
e abismos.
p.r.
11/10/07
duplamente enganado
o soldado ferido
Cravou no peito,
a bandeira da amada,
a causa, o conflito
E foi cuspido
na cara, humilhado
destino irônico
Senhor que destroe,
não trarás para nós
nada além de paredes
e abismos.
p.r.
11/10/07
10 de outubro de 2007
31 - O Tenor
A febre,
abre as portas.
O corpo,
expulsa a obra.
Demônio canta as notas
que outrora fora a rota,
definitiva.
Caminho confuso estreita
os olhos.
Perspectiva,
atingir planos tão notórios.
Que vale a vida?
Se entregas, sábia alquimia,
me traz o alívio.
Procura inútil que me guia
Na tentativa,
levanta a cara e encara o dito.
Sem harmonia,
no caos descrito como um limbo.
A agonia,
visão aguçada todo um ciclo.
Não valeria,
todo roteiro num só dia.
Enlouquecia,
tudo de novo repetia
Cada momento,
cada escolha pesaria.
Arrependimento,
palavra exílio proibida.
O tenor atento,
pesava a vida
em balanças.
De um lado o tempo,
tudo destroe sem lamentos
Sobra as lembranças
fragmentadas fantasias
a arrogância,
invertido sentido do termo
bate no peito
centra o ponteiro
alma descansa.
p.r 10-10-07
abre as portas.
O corpo,
expulsa a obra.
Demônio canta as notas
que outrora fora a rota,
definitiva.
Caminho confuso estreita
os olhos.
Perspectiva,
atingir planos tão notórios.
Que vale a vida?
Se entregas, sábia alquimia,
me traz o alívio.
Procura inútil que me guia
Na tentativa,
levanta a cara e encara o dito.
Sem harmonia,
no caos descrito como um limbo.
A agonia,
visão aguçada todo um ciclo.
Não valeria,
todo roteiro num só dia.
Enlouquecia,
tudo de novo repetia
Cada momento,
cada escolha pesaria.
Arrependimento,
palavra exílio proibida.
O tenor atento,
pesava a vida
em balanças.
De um lado o tempo,
tudo destroe sem lamentos
Sobra as lembranças
fragmentadas fantasias
a arrogância,
invertido sentido do termo
bate no peito
centra o ponteiro
alma descansa.
p.r 10-10-07
20 de setembro de 2007
30 - El Magico
Diagnosticado,
atraente tento o ordenado
nado negras águas
rasas escarsas.
Imundas mundanas
não enganas
não flertem juras
ao mágico.
Amarga o tato.
toque que recolhe
ao ralo,
o vaso que acolhe
o nobre,
difere o vaso
do lixo
jogado.
As flores que aguçam
olfato,
esqueceram o passado.
O sádico irônico
que guarda o tempo,
perde o fruto
do reinado.
Nem mesmo o rei
que nada em plumas,
nada espera de águas rasas,
pois sabe o mágico
só as turvas,
refletem
guerras rumo ao nada.
p.r.
20/09/07
atraente tento o ordenado
nado negras águas
rasas escarsas.
Imundas mundanas
não enganas
não flertem juras
ao mágico.
Amarga o tato.
toque que recolhe
ao ralo,
o vaso que acolhe
o nobre,
difere o vaso
do lixo
jogado.
As flores que aguçam
olfato,
esqueceram o passado.
O sádico irônico
que guarda o tempo,
perde o fruto
do reinado.
Nem mesmo o rei
que nada em plumas,
nada espera de águas rasas,
pois sabe o mágico
só as turvas,
refletem
guerras rumo ao nada.
p.r.
20/09/07
6 de julho de 2007
29 - O Gato parado
Passos,
Largos,
e vagarosos.
Instantes, mágicos,
e tenebrosos.
Ossos,
quebrados
nenhum remorso,
da pele,
alva e negra
o rubro escorre.
Aproximava-se do momento
Do cruzamento
Na encruzilhada, da vida
O condenado via
Pelos meus olhos
O verde
Refletia a luz vinda
Do automóvel que na pista
logo atrás surgia
Estranhei velo
estatelado
Nem me parecia gato
Me encarando nos olhos
Querendo dar um recado
Talvez alguma lição
antes da despedida aflita
Ensaiou alguns passos a mais
E retornou pro legado
Tinha desperdiçado suas outras 7 vidas
Como um soldado
apenas esperou o momento citado
Causando náusea à testemunha do acontecido
Que ingenuamente imaginou ser o causador daquilo
Por pensamentos obscuros, pressentido mal visto
Segundos antes
sem gemidos,
esperou seu oficio.
p.r. 06/07/07
Largos,
e vagarosos.
Instantes, mágicos,
e tenebrosos.
Ossos,
quebrados
nenhum remorso,
da pele,
alva e negra
o rubro escorre.
Aproximava-se do momento
Do cruzamento
Na encruzilhada, da vida
O condenado via
Pelos meus olhos
O verde
Refletia a luz vinda
Do automóvel que na pista
logo atrás surgia
Estranhei velo
estatelado
Nem me parecia gato
Me encarando nos olhos
Querendo dar um recado
Talvez alguma lição
antes da despedida aflita
Ensaiou alguns passos a mais
E retornou pro legado
Tinha desperdiçado suas outras 7 vidas
Como um soldado
apenas esperou o momento citado
Causando náusea à testemunha do acontecido
Que ingenuamente imaginou ser o causador daquilo
Por pensamentos obscuros, pressentido mal visto
Segundos antes
sem gemidos,
esperou seu oficio.
p.r. 06/07/07
5 de julho de 2007
28 - O Terno
O velho terno apertado,
Sufocante, antes peça indispensável,
Continua a disposição no armário há tempos fechado.
O corpo é fechado.
O armário trancado.
O terno é esquecido.
O velho...
Já foi.
Ousado.
Muito antes de usado,
sonhou em ser livre
Em crise,
o soldado
Costurou na pele, cem pontos
Tendo em vista,
Os inimigos derrotados
Pôs no armário
Tirou o terno,
e foi enterrado.
Trancado,
o corpo dentro esquecido
do terno e do armário
Choravam em lagrimas de sangue
Os cegos, gritavam
sem enxergar rente ao muro
os murmúrios voltavam
atormentados pela culpa
muitos jovens cegaram
seguiram trilhos definidos
mas mortos não falam
mesmo os cegos, são vaidosos
destrancaram o armário
corpo podre, velho e esquecido
com o terno do lado.
Pra encobrir toda sujeira
dos cegos,
dos fantasmas,
e do passado.
p.r.
05/07/07
Sufocante, antes peça indispensável,
Continua a disposição no armário há tempos fechado.
O corpo é fechado.
O armário trancado.
O terno é esquecido.
O velho...
Já foi.
Ousado.
Muito antes de usado,
sonhou em ser livre
Em crise,
o soldado
Costurou na pele, cem pontos
Tendo em vista,
Os inimigos derrotados
Pôs no armário
Tirou o terno,
e foi enterrado.
Trancado,
o corpo dentro esquecido
do terno e do armário
Choravam em lagrimas de sangue
Os cegos, gritavam
sem enxergar rente ao muro
os murmúrios voltavam
atormentados pela culpa
muitos jovens cegaram
seguiram trilhos definidos
mas mortos não falam
mesmo os cegos, são vaidosos
destrancaram o armário
corpo podre, velho e esquecido
com o terno do lado.
Pra encobrir toda sujeira
dos cegos,
dos fantasmas,
e do passado.
p.r.
05/07/07
18 de junho de 2007
9 de junho de 2007
* homenagem ao poeta marginal
" Coca para os ricos, Cola para os pobres.
Coca-Cola é isso aí"
de Erickson Luna, falecido agora no inicio do ano.
grande poeta e meu visinho aqui da boa vista...
nao mais será visto nos mercados e butecos da conde
se alguem ja viveu na pele a propria escrita...
foi ele
o bêbado...
o moço.
sem forjações....
grandes sentimentos
do filho de "Xandô".
Coca-Cola é isso aí"
de Erickson Luna, falecido agora no inicio do ano.
grande poeta e meu visinho aqui da boa vista...
nao mais será visto nos mercados e butecos da conde
se alguem ja viveu na pele a propria escrita...
foi ele
o bêbado...
o moço.
sem forjações....
grandes sentimentos
do filho de "Xandô".