28 de novembro de 2007

40 - Sid amava a Rainha (Cleo)

Elogio a grande amada,
quando à conhece, não esqueces,
por nada.
Não agüento, é amor,
até a morte que me causa
aos poucos, vida,
minhas magoas.
Quando às vezes estou deitado,
na cama de olhos fixos,
e sinto,
o momento mais assustador.
O pensamento a mil que relaciona teorias e coisas,
acontecimentos e fatos, é uma real loucura.
Me pego o mais puro e ordinário pensante,
inseguro e transbordante de realidades,
caindo em discussões e contra-dizeres com meu próprio ser,
encarnado,
o fracassado da sociedade.
Talvez pelo fato que marca rente ao chão minha inicial juventude.
A caída no mundo niilista,
tenha tornado um pouco mais possível meu atual estado de escrita.
Muitos chamam,
transe.
Outros daquilo,
isso,
ou ate mesmo o espírito encarnado.
Encaro meu cérebro e nado nas possibilidades
do nada.
Não acreditar em nada,
No meio,
do nada.
A espera...
do nada.
Não existem sequer motivos para bombas suicidas em guerras falidas.
Apenas passatempo,
talvez arte de lamento.
Passatempo de viciado.
Vive a passar o tempo descobrindo que não tem motivo de viver no mundo que não é,
nem quer,
ser o aceito.
Não acreditando, negando e destruindo,
Não pelos tão belos vícios,
mas pelo resto ao redor da margem que oprime ate o vento
das almas livres de momentos.
Hoje tive dificuldades para assumir meus ofícios e levantar.
Quando a pouco, agora é cinco, sol adentro
Cocha Bamba se alivia pela escrita.
Acho que durmo,
no amanha.
O exagero da loucura
cura todos os estados anormais, perversões e maldades do ser,
incapaz de ser o que é
torna-se fantasia.

p.r.
10/08/06

3 Comments:

Blogger renatamar said...

"Acho que durmo,
no amanhã."

tenho a mesma sensação. =)

eu, imensamente feliz de compartilhar momentos de (ins)piração e recortes de um passado recente.

=*

2:45 PM  
Anonymous Anônimo said...

Rapaz...
Escrevesse o contrário ,}


,)

Torna-se fantasia. Incapaz de ser o que é.

Perversões e maldades do ser,
cura todos os estados anormais.
O exagero da loucura no amanhã, acho que durmo.

Cocha Bamba se alivia pela escrita.
Quando a pouco, agora é cinco, sol adentro.
Assumir meus ofícios e levantar.
Hoje tive dificuldades para as almas livres de momentos, que oprimem até o vento, pelo resto ao redor da margem.
Não pelos tão belos vícios, destruindo. Não acreditando, negando ser o aceito. Nem quer, mundo que não é, que não tem motivo de viver.
Vive a passar o tempo descobrindo, passatempo de viciado, talvez arte de lamento. Apenas passatempo.

Bombas suicidas em guerras falidas
Não existem sequer motivos do nada
A espera... do nada.

Do nada no meio a acreditar em nada
Possibilidades. Encaro meu cérebro e nado no espírito encarnado.
Ou ate mesmo isso, outros daquilo,
Transe. Muitos chamam.

Escrita possível.
Meu atual estado tornado um pouco mais niilista. A caída no mundo.
Ao chão minha inicial juventude.
Talvez pelo fato que marca rente o fracassado da sociedade.
Encarnado.

Dizeres com meu próprio ser, caindo em discussões e contra-realidades, inseguro e transbordante, pensante.
Me pego o mais puro e ordinário.

Loucura.
Acontecimentos e fatos, é uma real.
Teorias e coisas.
O pensamento a mil que relaciona o momento mais assustador.
E sinto, na cama de olhos fixos,
quando às vezes estou deitado, minhas magoas.
Aos poucos, vida. Até a morte me causa amor. É, não agüento por nada. Não esqueces quando a conhece. Elogio a grande amada.

9:42 PM  
Anonymous Anônimo said...

hahhahah

J'adore

!

9:46 PM  

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