22 de novembro de 2007

39 - A Musa

O mal que ataca minha garganta,
o suor frio, o medo, as lagrimas
e o vomito desesperado,
enclausurada sensação que aperta.
Pensante ativo desperta os mais fortes tremores
Infecta a alma que espera a recompensa,
amores,
sem dores,
outono já morta as flores,
Os jardins já comportam pastos,
odores,
Os fantasmas passados tossem e escarram na cara,
Marteladas confundem os sentimentos
a tara,
A mais pura afeição,
o amor ressurge então
e retoma o espaço,
degolado,
no inferno,
necessita de um novo ser,
o condenado,
amante da dúvida,
errante,
o mais puro murmúrio,
o UIVO da nova ERA,
em instantes,
tenta eternizar o pacto.
O sangue que jorra para sempre frases ao espaço,
sofre por amar intensamente o desejo,
em distorcidas realidades do fruto desejado.

p.r.
22/11/07

4 Comments:

Blogger renatamar said...

Tem gente aqui na aldeia
Foram meses a fio na berlinda.
Ruídos? só nos movimentos dos coqueirais
e corvos a procura de uma presa.
Não. Tinha pássaros também.
Pássaros para vencer meu desânimo
com vôos excitantemente eternos.

Tem gente aqui na aldeia querendo saber
como sobrevivi a tempestade.
Ora, um dia o sol cintilou bravamente.
Fechei os olhos, engoli seco
e os corvos partiram ma procura de outra presa.

.Vânia Aurélio.
.......................

porque quando as realidades são diferentes a gente sofre querendo ter o que não nos convém. mas aí um dia vem o sol ...

que o sol brilhe duplamente pra você e sua musa.

8:25 AM  
Blogger renatamar said...

sim. enquanto for presente! (rs)

=*

10:24 AM  
Blogger Giovanna Campos said...

qdo eu leio o q escreves perco ate a vontade de escrever, tão mixurucas minhas id[eias perto das tuas.

amo te!

1:26 PM  
Blogger renatamar said...

"... o melhor futuro este hoje escuro"

é que teve showzinho de zeca baleiro aqui. e qnd ouvi essa frase me remeteu a essas conversas. (rs)

8:09 AM  

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