29 de novembro de 2007

41 - Submerso

Silencio que incomoda,
as horas,
iniciam o ciclo.
Roda,
entra o novo,
é o mesmo.
Outrora,
sonhei este momento.
Acorda,
enquanto todos dormem.
Está fora,
do tempo, em vida.
Desaprova.
As margens rente ao rio,
que jorra,
ideias sensuradas,
marcas,
marcam pegadas,
já apagadas
pelas aguas...
profundas são as lástimas.

p.r.

18/07/07

28 de novembro de 2007

40 - Sid amava a Rainha (Cleo)

Elogio a grande amada,
quando à conhece, não esqueces,
por nada.
Não agüento, é amor,
até a morte que me causa
aos poucos, vida,
minhas magoas.
Quando às vezes estou deitado,
na cama de olhos fixos,
e sinto,
o momento mais assustador.
O pensamento a mil que relaciona teorias e coisas,
acontecimentos e fatos, é uma real loucura.
Me pego o mais puro e ordinário pensante,
inseguro e transbordante de realidades,
caindo em discussões e contra-dizeres com meu próprio ser,
encarnado,
o fracassado da sociedade.
Talvez pelo fato que marca rente ao chão minha inicial juventude.
A caída no mundo niilista,
tenha tornado um pouco mais possível meu atual estado de escrita.
Muitos chamam,
transe.
Outros daquilo,
isso,
ou ate mesmo o espírito encarnado.
Encaro meu cérebro e nado nas possibilidades
do nada.
Não acreditar em nada,
No meio,
do nada.
A espera...
do nada.
Não existem sequer motivos para bombas suicidas em guerras falidas.
Apenas passatempo,
talvez arte de lamento.
Passatempo de viciado.
Vive a passar o tempo descobrindo que não tem motivo de viver no mundo que não é,
nem quer,
ser o aceito.
Não acreditando, negando e destruindo,
Não pelos tão belos vícios,
mas pelo resto ao redor da margem que oprime ate o vento
das almas livres de momentos.
Hoje tive dificuldades para assumir meus ofícios e levantar.
Quando a pouco, agora é cinco, sol adentro
Cocha Bamba se alivia pela escrita.
Acho que durmo,
no amanha.
O exagero da loucura
cura todos os estados anormais, perversões e maldades do ser,
incapaz de ser o que é
torna-se fantasia.

p.r.
10/08/06

22 de novembro de 2007

39 - A Musa

O mal que ataca minha garganta,
o suor frio, o medo, as lagrimas
e o vomito desesperado,
enclausurada sensação que aperta.
Pensante ativo desperta os mais fortes tremores
Infecta a alma que espera a recompensa,
amores,
sem dores,
outono já morta as flores,
Os jardins já comportam pastos,
odores,
Os fantasmas passados tossem e escarram na cara,
Marteladas confundem os sentimentos
a tara,
A mais pura afeição,
o amor ressurge então
e retoma o espaço,
degolado,
no inferno,
necessita de um novo ser,
o condenado,
amante da dúvida,
errante,
o mais puro murmúrio,
o UIVO da nova ERA,
em instantes,
tenta eternizar o pacto.
O sangue que jorra para sempre frases ao espaço,
sofre por amar intensamente o desejo,
em distorcidas realidades do fruto desejado.

p.r.
22/11/07

19 de novembro de 2007

38 - A Rainha dos Cabaré

Sim, era Ela
Santine.
O proprio diamante,
a rainha dos Cabaré.
Que quando queria,
escolhia e consentia,
prazeres aos imundos jovens do submundo,
dos artistas,
do virá.
De numeros e datas à mudar,
em meio a tranzes e descargas,
de nossas vidas já manjadas,
de tão traçadas e marcadas.
Sim, Ela podia.
Pois no após ela acolhia,
sempre um escolhido à gozar.
De seus prazeres incontáveis,
um dia eu irás buscar.

p.r.
05/05/05

12 de novembro de 2007

37 - Para o Bêbado

Raspa las "aspas"
loco como ôco
colo como cola
coca é coca
cola é cola

p.r.

10-08-07

8 de novembro de 2007

O Bode