27 de julho de 2006

22- Da violencia

As vezes tenso me pego mo tempo parado pensando em escrever, procurando motivo, sentido, argumento comigo as mazelas que sinto no mundo que vivo, se fingem de vivos,
Para nao padecer.
Dizem certos os honestos que vivem no tédio, da vida de meios na nave sem freios e piloto automatico, petrolho continua caro mas nem por isso me calo.
Combustivel pra minha escrita jah na veia o veneno raro.
Mandando dozes sem neurozes, stilo light, quem nao acompanha late, que eu soletro cada letra pra vcs nao entenderem treta
É o fio da corda, que nao acordas enforca,a cada dia que passa, permanece a desgraça
De tua vida nao vivida, apenas sobrevivida em momentos sobre a vida, Sobreviví da vida
Mal amada
escarra todas as maguas
e joga junto as lagrimas derramadas
em outras datas...
Um nove do cinco nao minto, passei por tudo aquilo
hoje Escobare assino, P. ponto R
nao erre
se inspirando no mestre
B. ponto B assina Bertolt Brecht...
Falar "do rio que tudo arrasta se diz que é violento, mas ninguem diz violenta as margens que o comprimem" rente as margens sempre citadas, aspeadas, pq nao roubo a palavrade poetas que nao tiveram regras
nem comuns refroes
Nao que falar do Rio?
Prefere S P? nao vi Marcola na Tv, tava tocando Gritando HC
Come qui pode? Punk Rock já pode se misturar com REPS?
Em Pernambuco pode.
Pode tudo, so nao perde o conteudo, escreve merda contudo
mexe a bundinha nao aturo
Snoop Dog brasileiro, só pra gravadora e leigo, nao tens o meu respeito mascarado..mas vai sair ileso
Pq nao bato e to liso,o cela sempre no aviso, quer dar um Oi lah no abrigo
TIM na vitrola ate ligo, mas digo
Ta tudo ViVO e cheio de comédia, neguim fazendo midia pra tocar na XuXa eu fico Com Geleia
No Roller Dance domingo, SKATEBOARD ativo, pracinha pra finalizar a session de amigos
E quem diria 7 giros depois, me pego no apos, passando tempo por nao ter apartamento.
So um quarto nojento, estilo 4x4
mas nao eh carro, tinha ate menos espaço que teu auto dentro
Nao será esse o lamento, do Mc aprendendo com vida
escrevendo em linhas tortas
Verdades mortas que ninguem chegaria a ler.
Abaixa a bunda e eleva o cerebro pra entender.

pr
27/07/06