25 de maio de 2010

98. Brancos Dias

dias em branco
dia de branco
funcionario do bando,
melhor o sofá
que o banco.

encomoda o piano
surdo
encanto e
canto
flagelo em alta
fome
amarga
a nausea
o vomito

se ilude
nao
axas?

procura
falta
o berço
encanta
mao maltrata
o lixo
apaga
o preço
na merda
o nada
nem almejo

apenas
vejo

rodeia
a margem
oprime
as aguas
revolta o rio
arrasta
as lagrimas
pagas
sem dever
ser
o mesmo

passa-tempo
cômico
escolhe
os
termos

parado a
certa
a meta
o erro

existe
e p(r)onto.

só(BR)a
o desejo

p.r.

20.05.10

19 de maio de 2010

97- Sk8DrAmaTuOrgiaD9Ela (nova literatura)

novo genero...

Sk8DrAmaTuOrgiaD9Ela

tipo malhação.
sacou????

pra nao perder a piada
no dia intropessoal
da desgraça
do palhaço
sem lágrimas
com sorriso
100 graça.

pr.
19.05.10

12 de maio de 2010

96 - Melodias tocadas no contra (tempo)

Estática e de perfeita estética
novamente
a bela,
sem forçar fez-
me
sentir
o encaixe
em metrica,
que naturalmente deriva
do luar
em luzes
nas impalpáveis sombras
da torturosa e ingrata
espera.

longas e agonizantes
noites em claro
não me fizeram
esquecer
o encanto
da almejada
pérola
cada vez mais bela.

Brilham verdes e lindos
os olhos em luto,
que enfim amadureceram
e deram frutos,
sem anceios
nem medos
num acordo mudo com o mundo,
pois palavras nao descrevem
a intensidade prazerosa
de cada momento
inigualavel e único
no seu determinado espaço
em aguardado tempo.

ausente a angustia
hoje
o presente,
abraço em minha cama
o sonhar
no inconciente,
que prende
minha face já
nao mais amarga,
pois o tempo amigo
meu
enfim
foi paciente

inexplicavel e incomparavel sensação
de paz
amável,
me traz o alivio
sem desta vez
negar o fardo,
rendeu-se a fonte primitiva
que atrai
nossas almas
ao forte laço
que a tempos insiste juntar
tesouros destinados
a um acaso
calculado

impossivel
ser
descrito
apenas pó-
de
ser
sentido,
face a face
corpo no corpo,
estando juntos
lado a lado
um no outro.

pr.

06:06am
12.05.10

8 de maio de 2010

95 - Meu DoN de Querer o Não me Ter no Errado Tempo

A noite lenta e vazia silencia
a angustia presete,
resultante da ausência de sonhos
tão constantes
nesses momentos
de sombras,
que flutuam impalpáveis
num acordo mudo com tudo.
Descreve-se o luar pela dádiva,
a perfeita visão da inesgotável sensação
apaixonante do novo seio em mãos
amáveis,
pela primeira vez em contato
que escape,
aos olhos verdes tão lindos e questionáveis,
num interrogatório tão satisfatório quanto
a visão atenta das safiras fixas
cercadas por um luto
em minha face,
ainda não amarga.
Passei a noite a observá-la, ali,
linda e estática
enquanto dormia intocada.
Por poucas vezes pude desfrutar
de uma noite inteira a observar
uma criatura tão linda,
que adoeceu-me a idéia
de que aquela última seria,
a mesma noite ingrata
que me traz os tesouros
e me leva a alma,
ainda intocada.

p.r.
14.07.08