18 de novembro de 2008

>>> Quando ela foi para os seus braços tinha pressa

A velocidade do prazer antes já compartilhado

Se viam e ao se olhar sabiam
o que o outro queria.

Queriam se amar com fervor.

Dedos na carne escorregadia,
bocas entre-abertas, pescossos elevados,
magnetismo pulsando.
Poucas frases tolas sobre outro lugar.

Ele a olhava como a caça olha a sua presa
e sentido-se assim pela primeira vez,
ela se deixou encurralar.

Ia ao seu encontro para repetir.
Tudo de novo. Sem pretensões de ir além.
Para sentir o mesmo cheiro e o mesmo gozo.

Saia com diferentes impressões,
principalmente contente pelo destino
e por andar nas ruas recém saída de mãos sujas.

Pensava como a vida se resume na concretização de prazeres.

E muitas vezes se sentia realizada,
por ter feito o mais fácil dos papéis de mulher:
achar um par faminto e ir para qualquer canto escuro.

Ele a beijava com gosto de pó,
era como se o gosto fizesse parte dele,
e naqueles momentos, parte dela também.

Se exibia nu,
cheirava para me-ter mais,
infinitas tranzas iguais,
geralmente ela que ia atrás.

Como um bicho que desiste da vida.

L. ( http://labirintodeintuicoes.blogspot.com/ )

creditos para Laurinha :P
lindaaaaaa.

72 - A Raiz do Problema

Como cortar o mal
pela raiz,
quando na raiz do mal já
instalado
à sete palmos,
caem frutos podres
à sete metros
e ainda estalam,
maçãs puras e
ordinários
pensamentos recalcados
nos glóbulos de vida
errônia e de mal
cuidados,
por sentimentos
obtusos de melodramas
orbitários.

p.r.
18.11.08

3 de novembro de 2008

*Perpetua (Musica do Pescosso Colorido)

Por que nunca????
Desmascararam toda fria aposta.
Por que nunca???
Desde o começo nego via e aposta.
Na mutuca.
Tudo acostuma a levar nas costas,
nunca aprende e ainda gosta
troxa
vai ficar na bosta.
Varios palacios, varias vertentes,
varios barracos,
as suas mentes,
seus afluentes,
pontes e carros,
putas e trapos,
repara só,
todo cuidado eh pouco quando um dia tudo vira pó.
Nervoso em tudo,
com ou sem estudo,
falante eu mudo,
pé no sortudo enquanto almas viram turnos,
já nao importa quem é,
só mete a porta o refém,
metendo o fogo no comando o pavil curto a tropa.
São toneladas voando da colombia pra cá,
forças armadas protegendo pra nao imbaçar,
pousando em pistas clandestinas
pro radar nao vê,
trocando as fardas, fuzis, foguetes,
facas, PT.
Beretas vindas da Líbia pro território do B.
Livre comercio disbanca e impanca,
implanta filial
nas terras dos Xavantes.
Penera, penera,
não é mera coincidência,
Heritroxilon no Brasil
nos traz a consequencia.

letra do Bantorra

71 - A Mosca

A Mosca
nunca fugi,
não fingi
nem traí.

tambem nunca abandonei
nem caguetei,
mas já confiei.

desacreditar?????
nem mais pensar
pe(i)sar.

pr.

23.04.10

70 - Barca do Charolastras

Faço parte,
e quem não faz???
De uma chamada barca,
de calhordas
charolastras,
difamados
mas falados,
que são notícias
nas casas aladas
das namoradas
puras de corações
com magoas passadas.
O que fiz não lembro
nem tão pouco lembraria,
disse me disse faz a lenda
na cidade de regalias,
com semi-deuses
(peço licença)
todos soltos,
de rostos altos
e narizes de alpinas,
que escondem a sujeira
das podres almas
de passado suspeito,
que charolastra nenhum
investigaria.
Estou sem tempo
no momento
para agentes da CIA,
que no cio perdem tempo
em especular
a alheia vida.

Pr.
03/11/08