18 de novembro de 2008

>>> Quando ela foi para os seus braços tinha pressa

A velocidade do prazer antes já compartilhado

Se viam e ao se olhar sabiam
o que o outro queria.

Queriam se amar com fervor.

Dedos na carne escorregadia,
bocas entre-abertas, pescossos elevados,
magnetismo pulsando.
Poucas frases tolas sobre outro lugar.

Ele a olhava como a caça olha a sua presa
e sentido-se assim pela primeira vez,
ela se deixou encurralar.

Ia ao seu encontro para repetir.
Tudo de novo. Sem pretensões de ir além.
Para sentir o mesmo cheiro e o mesmo gozo.

Saia com diferentes impressões,
principalmente contente pelo destino
e por andar nas ruas recém saída de mãos sujas.

Pensava como a vida se resume na concretização de prazeres.

E muitas vezes se sentia realizada,
por ter feito o mais fácil dos papéis de mulher:
achar um par faminto e ir para qualquer canto escuro.

Ele a beijava com gosto de pó,
era como se o gosto fizesse parte dele,
e naqueles momentos, parte dela também.

Se exibia nu,
cheirava para me-ter mais,
infinitas tranzas iguais,
geralmente ela que ia atrás.

Como um bicho que desiste da vida.

L. ( http://labirintodeintuicoes.blogspot.com/ )

creditos para Laurinha :P
lindaaaaaa.

2 Comments:

Blogger Pablo Ravel said...

sem comentários :)

1:16 PM  
Blogger Pablo Ravel said...

Este comentário foi removido pelo autor.

1:16 PM  

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