2 de junho de 2008

59 - Exílio do Corpo

Simétrica ética do corpo
com estética,
perfeita harmonia recorre e consente,
acordes do centro da alma
atende,
ao toque e sente o estomago
em doses
desenfreadas de gozo extremo
que torne,
o momento exato do clímax
um imã...
Esnoba,
palavras de peso na medida em que o nervo
trêmulo,
trata com apego o desconhecido gosto novo
do enredo
já estudado,
o lindo caso infinito do dia
em que a noite eterna
companheira ausente seria,
o acordar do velho sonho que me valha
todo tempo em que estive no estado de alpha.
Retorna ao corpo cansado e já gasto
com um pequeno prêmio
o consolo foi dado,
quando o velho sábio cubano centenário afirma
cada prazer de momento vivido,
eternizado na noite,
sem mitos
equivale a dez anos de vida doados ao exílio.

p.r.

02-06-08

1 Comments:

Blogger Unknown said...

tas ficando cada vez melhor nisso.

9:42 PM  

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