3 de dezembro de 2007

42- A Perda

A cada imagem que retorna
à cabeça,
com minha mente ainda fraca,
as olheiras,
não enterraram o cadáver.
A perda.

O ultimo grão de areia,
insiste em não cobrir,
o ultimo espaço deixado
à sete palmos.
O funeral foi violado.

A ultima despedida aflita,
o presente
que negaste para mim,
me tira o sono,
sem dormir.
O cadáver virou um Zumbi.

Transita nas noites em claro,
é claro,
com um novo vampiro sempre ao lado.
Logo eu, que sempre admirei a noite,
fujo da lua e seus soldados.

O dragão que atormenta os sonhos,
Confunde sentimentos vagos,
num buraco vazio,
sozinho e convicto,
o mago soletra seus recados:
Passado bom,
é o enterrado.

p.r.
03/12/07

3 Comments:

Blogger Giovanna Campos said...

passado bom é o enterrado. mas não importa, as lembranças de um grande amor q chegou ao fim vão sempre nos atormentar, seja como for, é assim q acontece.

10:42 AM  
Blogger dorothéia said...

ao passado, seu devido lugar, no tempo e espaço.

os grãos de areia que o enterram são os dias que se passam. e sete palmos requer muitas noites em claro, meu caro amigo.

as lembranças de um grande amor findado não precisam ser tormentas. é só nos focarmos na palavra "amor" e não em "fim".

o final faz parte da vida.

1:28 PM  
Blogger dorothéia said...

ps - esse meu blog já não sou mais eu. a borboleta vôou para outros ares. em breve, vou lançar um novo. vou excluir esse, mas antes preciso salvar todos os texto. aind tô no mês 02. ui!

:*

1:30 PM  

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