24 de janeiro de 2008

48 – Nossos Encontros

Não pede licença,
quando entra,
e rasga tudo em seu caminho.
Caminha pelas minhas veias,
estoura vasos,
faz escorrer o melado,
jorra o vermelho sangue à face,
que rapidamente age,
marcando ao céu um ponto fixo.
E ali fico.
Enquanto espero o tempo mínimo,
com carne viva ainda
o instinto,
não me deixa abandona-la,
minha amada.
Conheces bem meu raciocínio,
estomago fraco,
o inimigo,
ataca antes a garganta,
e sobe ao cérebro,
lembranças,
dos locais em que nos vimos.
Nenhum banheiro passou despercebido.
Nenhuma lastima se escondeu durante o rito.
Nenhum pensamento foi omitido.
Todas verdades foram ditas
no transe do espírito.

p.r.
24.01.08

2 Comments:

Blogger renatamar said...

pablito!

da próxima vez vou primeiro da olinda. combinado?

rs

1:07 PM  
Blogger Unknown said...

não gosto dela. e não é ciume não.

4:56 AM  

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