27 de dezembro de 2008

80 - O sonho das almas

Enquanto ainda lúcido,
ante a predestinada e esperada
velhice falha,
de lembranças confusas
e amargas marcas bloqueadas,
com as pastas temporarias excluidas
há datas passadas,
me aproveito do presente
recente em minha mente,
para descrever em palavras
instantes lindos e libertinos,
nao perdidos nas lembranças falhas
em nausea,
por terem sido esquecidos.
Duzentos e cinquenta milhas distanciavam
dois corpos atraídos por um ímã.
Distancia esta,
nao percorrida pelos sonhos,
que aproximavam as almas das crianças
que brindavam e brincavam durante
as longas madrugadas dos amantes
da noite eterna repleta
de estrelas solitárias.
Uma atração nao justificada
pela bela princesa,
que escolheu,
justamente o errante
já marcado pelos traços
da margem ao lado.
Impulsos fortes os ligavam,
rente a pureza dos anjos,
livre dos males absorvidos
no percorrer das descobertas
dionisíacas,
na noite das estadias temporarias,
que marcaram.

pr.

28.08.08

1 Comments:

Blogger Verônica Aroucha said...

Já tive vontade de fazer tudo, menos, menos de rasgar meu véu.
É preciso um pouco de nuvem clara para se viver.
O Sonho das alma são tão leves!
Prazer em ler, imenso abraço.
Verônica

9:27 PM  

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